Marca criada para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro tem ‘irmã próxima’ nos Estados Unidos

Chamar de imitação é exagero, mas não dá para negar que a marca dos Jogos Olímpicos de 2016 tem, no mínimo, um parentesco próximo com a da Telluride Foudantion, entidade filantrópica norte-americana. Criador da marca daqui, o designer brasileiro Fred Gelli já negou qualquer imitação ou mesmo inspiração no símbolo da organização de caridade para […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Chamar de imitação é exagero, mas não dá para negar que a marca dos Jogos Olímpicos de 2016 tem, no mínimo, um parentesco próximo com a da Telluride Foudantion, entidade filantrópica norte-americana. Criador da marca daqui, o designer brasileiro Fred Gelli já negou qualquer imitação ou mesmo inspiração no símbolo da organização de caridade para conceber o logotipo que, espera-se, renderá milhões de dólares com concessões de uso para a competição no Rio de Janeiro, ao longo dos próximos seis anos.

A grande diferença entre as duas marcas é que a do brasileiro tem três pessoas de braços dados. A da Telluride, quatro. A partir daí começam muitas semelhanças. A posição das cores, distribuídas no desenho, é muito próxima. E até as tonalidades escolhidas parecem ser as mesmas.

Um dos diferenciais – explicou o artista brasileiro, no lançamento do logotipo, na noite do dia 31 – é que a marca da Olimpíada brasileira é tridimensional, para dar a sensação de que se pode entrar no desenho.

Buscar inspiração – ou referências – quando o assunto é design não é algo proibido. Pelo contrário. É comum, em criações gráficas e ensaios de moda, por exemplo, recorrer a ideias bem-sucedidas do passado para causar alguma identificação, suscitar sentimentos no público ou até fazer menção explícita.

Como citou a presidente Dilma Rousseff no dia da posse, em Brasília, “um governo se alicerça no acúmulo de conquistas da história; é mudança e continuidade”. Pelo jeito, no design a coisa não é muito diferente.

Conteúdos relacionados