Lotação deixa viaturas do Samu paradas em frente ao Hospital Regional de MS

Como as viaturas do Samu normalmente só possuem uma maca, ao chegar no HR têm que esperar até que a maca seja liberada, ou seja, que se arranje um leito para o paciente.

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Como as viaturas do Samu normalmente só possuem uma maca, ao chegar no HR têm que esperar até que a maca seja liberada, ou seja, que se arranje um leito para o paciente.

Toda vez que uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) leva um paciente no Hospital Regional Rosa Pedrossian, em Campo Grande, as viaturas ficam paradas longos períodos em frente ao local esperando pelo “alojamento” dos pacientes.

O que ocorre é que as viaturas do Samu normalmente só possuem uma maca e, ao chegar com paciente no HR, têm que esperar até que a maca seja liberada, ou seja, que se arranje um leito para a pessoa encaminhada.

“A espera depende muito, pode ser de 5, 30 minutos. Como os hospitais ficam lotados a viatura tem que esperar para ser liberada. Enquanto estiver lá, fica sem uso”, afirmou Dr. André Brito, supervisor médico do Samu.

Não é difícil encontrar muitas vezes mais de uma viatura parada em frente ao Hospital Regional, que acabam não atendendo a população nesses momentos.

Ronaldo Perches, diretor da instituição, admite o problema. “Todos os principais hospitais de Campo Grande, o HR, o Hospital Universitário e a Santa Casa, estão lotados. Por isso acaba tendo uma situação destas”, comentou Perches.

Para o diretor o aumento das vítimas de acidentes, principalmente envolvendo motociclistas, explica parte da lotação das áreas de Pronto Atendimento. Hoje são 10 leitos de emergência, em um total de 302 leitos no Hospital Regional.

“É complicado lidar com essa lotação, os acidentes são cíclicos e isso não podemos evitar”, comentou Ronaldo Perches, que garantiu ampliação do HR já em março deste ano. Segundo o diretor, vão ser instalados mais 30 leitos de emergência.

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