Jovem morta com tiro nas costas denunciou idoso por ameaça de morte em agosto

Rosana de Assis, de 29 anos, havia registrado um Boletim de Ocorrência contra o empresário José Alberto dos Santos Souza, de 72 anos, que estava no banco de trás do carro dela ontem, com a arma do crime, mas chegou a alegar suicídio.

A jovem Rosana Camargo de Assis, de 29 anos, assassinada na tarde deste sábado (8) enquanto dirigia na região central de Campo Grande, tinha registrado um BO (Boletim de Ocorrência) contra José Alberto dos Santos Souza, de 72 anos, no último dia 25 de agosto, por ameaça de morte.

A vítima foi morta com um tiro que a atingiu nas costas enquanto dirigia o seu veículo, um Corolla prata, no final da tarde deste sábado (8), na rua Dom Aquino em Campo Grande. Ela perdeu o controle do automóvel e bateu no muro do pelotão da Polícia Militar, instalado na antiga rodoviária.

O idoso estava no banco de trás do carro que Rosana conduzia quando levou o tiro e é o principal suspeito pela morte dela. Eles tinham deixado um churrasco juntos pouco antes do crime, que aconteceu na frente da antiga rodoviária de Campo Grande. Após levar o tiro, ela convulsionou e continuou acelerando o automóvel, que parou ao acertar a parede da unidade policial.

Socorrida pelos policiais que trabalham no local, ela não resistiu ao ferimento e morreu antes de ser removida. O idoso estava com forte hálito de bebida alcoólica, segundo testemunhas, e ainda estava com a arma que efetuou o disparo contra Rosana.

Ao ser detido, ele alegou que a jovem havia cometido suicídio. Preso, se negou a falar e disse que se manifestará apenas em juizo. A queixa registrada pela jovem contra ele em agosto diz que ela manteve um relacionamento com José Alberto e que ele a teria ameaçado de morte por não aceitar a decisão dela de terminar o namoro.

De acordo com a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro o acusado foi preso em flagrante ,com um revólver calibre 38 e munições. Rosana levou um tiro pelas costas, que atingiu o pulmão, fazendo com que tivesse uma morte rápida.

A polícia ainda investiga se eles mantinham o relacionamento como amantes, a forma como José Alberto dos Santos abordou a vítima e cometeu o crime. Como foi autuado em flagrante, ele está em poder do judiciário.