Inflação oficial fica em 6,51% em 12 meses, mostra IBGE

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, ficou em 0,77% em abril e acumula alta de 6,51% em 12 meses, segundo levantamento divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (6). O resultado ultrapasa o teto da meta estabelecida pelo Banco Central para este […]

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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, ficou em 0,77% em abril e acumula alta de 6,51% em 12 meses, segundo levantamento divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (6). O resultado ultrapasa o teto da meta estabelecida pelo Banco Central para este ano, de 6,5%. Frente a março, que registrara taxa de 0,79%, o índice mostra desaceleração. Em abril de 2010, a taxa havia ficado em 0,57%.

Na comparação mensal, os preços relativos à alimentação e bebidas reduziram o ritmo de aumento de 0,75% em março para 0,58% em abril. Exerceram as principais influências para o grupo as variações de preços de tomate (-18,69%), açúcar cristal (-2,68%), arroz (-2,13%) e carnes (-0,20%). Na contramão, tiveram alta os preços de batata inglesa (17,71%), feijão carioca (9,79%), ovos (4,41%), leite pasteurizado (2,66%), refeição fora do domicílio (1,25%) e pão francês (0,54%).

Dentre os nove grupos de despesas pesquisados pelo IBGE, transporte teve variação de 1,57%, contra 1,56%em março e continuou sendo o grupo de maior alta. Os preços do etanol subiram ainda mais no mês, chegando a 11,20% em abril (em março, foi de 10,78%). No ano, totaliza 31,09% no ano. O preço da gasolina também avançou mais, de 1,97% para 6,26%, chegando a  9,58% no ano. Juntos, os dois combustíveis tiveram alta de 6,53% no mês e contribuíram com 0,30 ponto percentual do IPCA.

Depois de transporte, o grupo vestuário exerceu a segunda maior pressão, passando de 0,56% para 1,42% em abril. O destaque ficou com roupas infantis, segundo o IBGE, com alta de 1,97%. Na sequência, entre os que mais subiram, está o grupo saúde e cuidados pessoais, cuja taxa variou de 0,45% em março para 0,98% em abril. A maior influência partiu das despesas com remédios.

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