Hillary Clinton pede saída imediata de Kadhafi do governo da Líbia

A secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, pediu nesta segunda-feira (28) que o ditador da Líbia, Muammar Kadhafi, deixe o governo imediatamente, ‘sem mais atraso ou violência’. A declaração foi feita em Genebra, na Suíça, após encontro de Hillary com diplomatas para discutir a crise na Líbia, em que rebeldes ameaçam derrubar o governo […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

A secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, pediu nesta segunda-feira (28) que o ditador da Líbia, Muammar Kadhafi, deixe o governo imediatamente, ‘sem mais atraso ou violência’.

A declaração foi feita em Genebra, na Suíça, após encontro de Hillary com diplomatas para discutir a crise na Líbia, em que rebeldes ameaçam derrubar o governo e são violentamente reprimidos, o que já provocou centenas de mortes no país produtor de petróleo.

Ela voltou a afirmar que “todas as opções estão sobre a mesa” para lidar com a crise enquando Kadhafi ameaçar e matar civis.

A principal diplomata americana também acusou o coronel de usar “mercenários” e “brutamontes” para atacar os oposicionistas, que aumentam o cerco ao ditador, com novos enfrentamentos na capital, Trípoli.

A secretária pediu “medidas complementares” para pressionar Kadhafi.

“Devemos trabalhar juntos na adoção de medidas suplementres para que o governo Kadhafi preste contas, para proporcionar ajuda humanitária e para apoiar o povo líbio em sua busca por uma transição para a democracia”, afirmou ante o Conselho de Direitos Humanos da ONU.

Apoiar as transições árabes é um “imperativo estratégio”, acrescentou.

“Nossos valores e nossos interesses convergem porque apoir estas transições não é apenas um ideal, é um imperativo estratégico”, insistiu.

Com a retirada da maioria dos cidadãos estrangeiros da Líbia, cresce a pressão diplomática pela saída de Kadhafi. O premiê britânico, David Cameron, pediu a renúncia imediata do coronel e disse que o Reino Unido já estuda um meio de criar uma zona de exclusão aérea sobre a Líbia.

A Casa Branca afirmou que um eventual exílio de Kadhafi seria uma opção caso ele deixe o poder e disse que está tentando contato com os rebeldes.

Conteúdos relacionados