Governo não antecipa tabela e praças da PM e do Bombeiros de MS discutem paralisação

Depois do governador André Puccinelli (PMDB) negar a antecipação da tabela salarial dos praças da Polícia Militar e Bombeiros Militar, de 2013 para este ano, a classe não descarta paralisação. Uma assembleia na tarde desta terça-feira (10), na sede da ACS/MS (Associação dos Cabos e Soldados da PM e BM de MS), reunirá os associados […]

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Depois do governador André Puccinelli (PMDB) negar a antecipação da tabela salarial dos praças da Polícia Militar e Bombeiros Militar, de 2013 para este ano, a classe não descarta paralisação.

Uma assembleia na tarde desta terça-feira (10), na sede da ACS/MS (Associação dos Cabos e Soldados da PM e BM de MS), reunirá os associados para discutir a proposta apresentada pelo governador.

Segundo o vice-presidente da associação, Cláudio Souza, será levada para a base da associação a proposta de reajuste de 6,08% nos diferentes níveis de salários da categoria, além do pagamento de 10% para casos de diferenciação de funções.

A base tem que aprovar a proposta internamente, em Campo Grande e no interior. Em caso de negativa dos associados, a ACS não descarta buscar outros meios de negociação.

“Temos nossos direitos, caso o pessoal não aceite essa proposta podemos ter indicativo de mobilização, paralisação ou até mesmo greve”, afirmou Cláudio.

O governo, que antes propunha um aumento de 5%, ofereceu até 9,24% para os militares, no caso dos solados com 0 a 5 anos de serviço, e se comprometeu a regularizar todas as atas de promoções dos praças até o final de junho.

Nos outros segmentos dos servidores militares, o aumento gira em torno de 7,5%.

Outro avanço na negociação, segundo Edmar Soares, presidente da entidade, foi a gratificação de 10% prevista na lei complementar Nº 127. Militares que exerçam funções diferentes, como comandantes e motoristas de viaturas, teriam direito a uma gratificação em seus vencimentos, o que não é aplicado hoje.

Uma reunião entre governadoria e Associação, no mês de junho, irá estudar como a lei deverá ser aplicada. Segundo Cláudio Souza, vice-presidente da entidade, os batalhões precisarão demonstrar quais militares exercem diferença de função.

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