Gerente de bar no centro de Campo Grande rebate cliente e nega agressão por garçons

Após denúncia realizada na última segunda-feira (9) por E. C. C., de 27 anos, que teria sido agredido pelo gerente e quatro garçons no Bar Mercearia, no centro de Campo Grande, o próprio gerente e o dono do estabelecimento deram suas versões sobre o episódio. José Carlos, gerente, acusado de ter dado socos em E. C. C., afirmou […]

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Após denúncia realizada na última segunda-feira (9) por E. C. C., de 27 anos, que teria sido agredido pelo gerente e quatro garçons no Bar Mercearia, no centro de Campo Grande, o próprio gerente e o dono do estabelecimento deram suas versões sobre o episódio.

José Carlos, gerente, acusado de ter dado socos em E. C. C., afirmou que não agrediu o cliente, muito menos os outros funcionários.

“Chegamos a discutir, ele estava muito exaltado, mas foi ele quem me deu um empurrão, não levou um soco sequer”, afirmou o gerente, que garantiu ter sido ele quem chamou a Polícia Militar.

E. C. C. estaria fumando em um local proibido no estabelecimento, teria sido alertado sobre o fato por mais de três vezes, até se encaminhar para a via pública, onde, segundo ele, teriam ocorrido as agressões.

“Nós avisamos que ele estava fumando e incomodando outros clientes, 70% do bar tava cheio aquele dia. Ele saiu e depois de um tempo começou a me xingar e ofender, até que passou do limite e falei pra ele ir embora. Ele foi, voltou e começou a me ofender dentro do salão do estabelecimento, gritando e falando palavrões”, relata José Carlos.

Ainda segundo o gerente, neste momento E. C. C. teria se exaltado e o chamado para a frente do seu carro, onde teria empurrado José Carlos. A Polícia Militar teria chegado neste momento e apaziguado os ânimos.

E. C. C. registrou o boletim de ocorrência, tendo três amigas como testemunhas, acusando o gerente e quatro garçons de terem o agredido. E. C. C. se disse humilhado com a situação.

“Ele que nos ofendeu e saímos como culpados nesta”, afirmou João Marcelo da Cunha, dono do Bar Mercearia. Ele afirmou que está preparando um vídeo com as imagens do circuito interno do estabelecimento no dia do fato para comprovar que não houve agressões.

Ainda segundo João Cunha, não é a primeira vez que E. C. C. causa transtornos no estabelecimento. Ele já teria constrangido uma funcionária, que trabalha como caixa, e um garçom, em ocasiões diferentes.

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