FCO bateu recorde em 2010 com empréstimos de R$ 4,2 bilhões
O Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) registrou em 2010 o melhor desempenho desde que foi criado em 1988. Conseguiu se fazer presente em todos os municípios da região, com empréstimos pulverizados de R$ 4,2 bilhões e, para este ano, já estão disponibilizados R$ 5,3 bilhões. A informação é do gerente executivo da Diretoria […]
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O Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) registrou em 2010 o melhor desempenho desde que foi criado em 1988. Conseguiu se fazer presente em todos os municípios da região, com empréstimos pulverizados de R$ 4,2 bilhões e, para este ano, já estão disponibilizados R$ 5,3 bilhões.
A informação é do gerente executivo da Diretoria de Governo do Banco do Brasil (BB), Delano Valentim de Andrade. Ele disse que o melhor desempenho até então havia sido registrado em 2008, com empréstimos de R$ 3,4 bilhões. De 1989 para cá, o FCO já emprestou R$ 13,2 bilhões.
O volume de operações tem crescido ano a ano, segundo ele, em virtude da adoção de medidas para dar mais agilidade às contratações. Entre elas, está o trabalho de conscientização dos potenciais tomadores quanto à necessidade de apresentar projetos bem delineados, com documentação completa.
Delano disse que o empresariado do Centro-Oeste vem descobrindo, cada vez mais, que existe linha de crédito para fomento de suas atividades, administrada e operada pelo BB, com os “juros mais atrativos” do mercado financeiro nacional. A linha é voltada, prioritariamente, para micro e pequenos empresários.
Além das menores taxas, o FCO oferece prazo de até 20 anos para pagamento, incluindo período de carência e bônus de 15% sobre a taxa de juros para quem paga as contas em dia. Como resultado, a inadimplência nas operações de risco exclusivo do BB é de apenas 0,65%, de acordo com Delano Valentim.
Ele informou que a menor taxa de juros (5% ao ano ou 4,25% com rebate) é cobrada do miniprodutor rural, com faturamento anual inferior a R$ 150 mil. O pequeno produtor rural, com faturamento entre R$ 150 mil e R$ 300 mil, tem taxa de 6,75% (ou 5,74%); o médio produtor, com faturamento até R$ 1,9 milhão, tem taxa de 7,25% (6,16%); e o grande ruralista paga juros de 8,5%, (ou 7,23% com rebate).
As taxas para os empresários da indústria, comércio e serviços sobem um pouquinho, mas continuam baixas, conforme Valentim. Os microempresários, com faturamento até R$ 240 mil, pagam taxa de 6,75% ao ano, ou 5,74% com rebate; para faturamento até R$ 2,4 milhões a taxa é de 8,25%%, ou 7,01%; o médio empresário, com faturamento até R$ 35 milhões, tem taxa de 9,50%, ou 8,08%; e os empresários com faturamento acima disso pagam taxa de 10%, ou 8,50%.
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