Familiares de jovem morta a tiros protestam na frente do Fórum
Familiares da estudante Bruna Karoline Pereira, 15 anos, morta por outra jovem, Daniela Araújo Neri, 19 anos, estiveram presentes na tarde segunda-feira (24) para a primeira audiência do caso que envolve a morte da jovem. Os irmãos de Karoline, Renan da Silva Pereira, 19 anos, e Kelvis Rayan da Silva Pereira, 15 anos, chegaram ao […]
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Familiares da estudante Bruna Karoline Pereira, 15 anos, morta por outra jovem, Daniela Araújo Neri, 19 anos, estiveram presentes na tarde segunda-feira (24) para a primeira audiência do caso que envolve a morte da jovem.
Os irmãos de Karoline, Renan da Silva Pereira, 19 anos, e Kelvis Rayan da Silva Pereira, 15 anos, chegaram ao local com camisetas e cartazes para protestarem contra a lentidão do processo.
Junto deles, havia também primos e tios da jovem. Apesar de todos terem vindo preparados para entrarem e acompanharem o caso, não puderam subir, porque o juiz Alexandre Ito, proibiu que familiares e amigos entrassem com as camisetas.
Segundo uma funcionária do Fórum, a medida foi tomada para evitar que as manifestações prejudiquem o andamento do processo. Ela disse que, geralmente, nestes casos, as pessoas querem se manifestar e isso acaba prejudicando o trabalho dos juízes. “Pode ter briga entre as famílias, a medida é para evitar confusões”, justificou.
Eliane Aparecida da Silva, mãe de Bruna, foi prestar seu depoimento. Ela reclama da demora do processo e da jovem que assassinou sua filha estar respondendo o processo em liberdade.
A mãe disse as jovens não tinham problemas e não entende o porquê da filha ter sido assassinada de forma tão covarde, com tiros pelas costas.
Eliane contou ainda que Daniela ficou presa por três meses e foi solta. Ela disse que espera que haja justiça e que a jovem que assassinou sua filha vá a júri popular. Além disso, Eliane disse que quer que a dor de ter perdido a filha não caia em esquecimento como tanto outros casos.
Daniela Araújo Neri também prestou seu depoimento nesta segunda-feira (24). A jovem saiu do Fórum escoltada e não quis falar com a imprensa.
Segundo o sargento da PM Ermenegildo, eles foram chamados para proteger a integridade de Daniela. Já que, segundo um funcionário do Fórum, eles receberam um comunicado que justiça seria feita ‘com as próprias mãos’ no local.
O caso
Segundo uma das testemunhas, no dia 27 de janeiro deste ano, Bruna estava na frente da sua casa quando Daniele chegou e disse “e aí Bruna, você se lembra daquela vez que mexeu comigo?”. Após isso, realizou dois disparos que atingiram o tórax e a cabeça da vítima.
A jovem chegou a ser socorrida pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). Ela recebeu os primeiros socorros e foi levada para a Santa Casa. No hospital, a adolescente não resistiu aos ferimentos e faleceu.
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