Família de PM acidentado busca ajuda para custear tratamento médico em Campo Grande

Segue em coma induzido, na Clínica Campo Grande, na Capital, o policial militar Daniel Adolfo Valdez Fushimoto, de 32 anos, acidentado na quinta-feira, 11 de agosto, durante perseguição a um suspeito na rua Pedro de Medeiros, bairro Popular Velha. O quadro clínico já mostra sinais de recuperação, mas agora, a família do soldado do 6º […]

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Segue em coma induzido, na Clínica Campo Grande, na Capital, o policial militar Daniel Adolfo Valdez Fushimoto, de 32 anos, acidentado na quinta-feira, 11 de agosto, durante perseguição a um suspeito na rua Pedro de Medeiros, bairro Popular Velha. O quadro clínico já mostra sinais de recuperação, mas agora, a família do soldado do 6º Batalhão enfrenta outro desafio: custear parte do tratamento que não é coberto pelo plano de saúde.

“Nesse momento, a família se encontra unida e dando total assistência a minha irmã que, está com o Daniel em Campo Grande. Agora temos outra dificuldade, que é conseguir recursos para custear o tratamento pneumático, pois como ele está em coma induzido, a circulação sanguínea não realiza as atividades como deveria, e esse tratamento auxilia nessa questão que é essencial. Mas esse tipo de tratamento não está incluso no plano de saúde de meu cunhado nem de minha irmã. Teremos que arcar com todos os custos e para isso, estamos recebendo ajuda da população, que se mostrou solidária com a situação”, explicou Juliano Godoy. Ele é cunhado do policial.

Os últimos dias têm sido positivos na recuperação do soldado, que já esboça reações. “Apesar de estar em coma induzido, o Daniel já apresentou suas primeiras reações. Ele chorou e apertou as mãos da minha irmã, quando ela falou da filha deles. Ele apertou também as mãos da irmã dele, quando um enfermeiro pensou que ele fosse pai dela. Ele mexeu a perna direita e conseguiu engolir saliva. Estamos felizes com isso”, apontou o cunhado.

No dia em que sofreu o acidente, o soldado Valdez cumpria o primeiro expediente após retornar das férias.

Campanha

A família do policial iniciou uma mobilização para conseguir custear o tratamento pneumático de Valdez. No Orkut, a família criou a comunidade “Volta Logo Daniel Valdez”. Além de criar uma corrente positiva para que o policial militar se recupere, a comunidade quer informar sobre tratamento médico e como colaborar.

“É um tratamento que tem custo elevado. Decidimos através da campanha do Orkut arrecadar os donativos para essa etapa do tratamento, que a princípio tem a previsão de durar dois meses. Desde já estamos contando com o auxílio da comunidade. Além do recurso financeiro, também estamos recebendo doações de fraldas geriátricas, tamanho GG, pode ser com hidratante corporal. Em média um litro de hidratante é usado em dois dias, talco também está sendo usado no Daniel. As pessoas podem entrar em contato com o meu telefone particular 9257-1276, ou pelo telefone 9933-1157, que é do soldado Amarilho, amigo do Daniel. As pessoas podem nos ligar, que vamos buscar as doações, podem também entregar na alameda Carijó, número 03, bairro Guarani, em frente ao Detran. No momento só temos a agradecer aqueles que já nos ajudaram e aqueles que com certeza irão contribuir”, concluiu Juliano.

Sindicância

O comandante do 6º Batalhão de Polícia Militar, tenente-coronel Waldir Acosta, informou ao Diárioque um inquérito já foi instaurado para apurar as causas do acidente ocorrido com o soldado da PM de Corumbá, Daniel Adolfo Valdez Fushimoto, 32. A princípio foi aberto o inquérito técnico para apurar as causas e o motivo do acidente.

De acordo com relatos, os policiais estavam em perseguição a uma motocicleta, deram ordem de parada ao condutor, que não obedeceu e continuou a fuga. Para ampliar o cerco, a equipe se dividiu e o soldado Valdez seguiu pela rua Pedro de Medeiros, onde a moto dele colidiu contra uma barreira de pedras (semelhante a lombada, mas feita possível e rusticamente por moradores da localidade) que cruzava a via não pavimentada. Com o impacto, o policial militar foi lançado a uma distância aproximada de 20 metros.

O tenente-coronel Waldir destacou que só será possível a comprovação de que as pedras foram o motivo do acidente, após a conclusão do inquérito que será encaminhado à Corregedoria e posteriormente serão tomadas as devidas providências, se será encaminhado ao Ministério Público, à Polícia Judiciária, ou Polícia Militar.

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