Exposição de fotografias conta história do carnaval corumbaense

Cerca de 3 mil fotografias ajudam a contar a história do Carnaval de Corumbá. O acervo, formado por várias imagens das décadas de 50, 60 e algumas mais atuais, já dos anos 2000, fica à disposição do público até o dia 08 de março no Jardim da Folia, inaugurado nesta sexta-feira (18), durante uma animada […]

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Cerca de 3 mil fotografias ajudam a contar a história do Carnaval de Corumbá. O acervo, formado por várias imagens das décadas de 50, 60 e algumas mais atuais, já dos anos 2000, fica à disposição do público até o dia 08 de março no Jardim da Folia, inaugurado nesta sexta-feira (18), durante uma animada festa. Passistas, marchinhas e sambas-enredos que integram a trilha sonora da vida de muitos pantaneiros deram o tom do evento. Uma grande queima de fogos, que durou mais de 5 minutos, ajudou a encher de brilho o lançamento oficial da programação da folia de momo da cidade.

“É isso que queremos resgatar com a Exposição de Fotografias. Mostrar como essa festa começou, nos clubes, entre algumas famílias”, disse ao Diário a diretora-presidente da Fundação de Cultura e Turismo do Pantanal, Heloísa Urt. A imagem mais antiga da mostra é datada de 1945 e retrata um luxuoso baile de salão do Grêmio.

Também são muitos os retratos mostrando algumas das mais ilustres figuras do carnaval da cidade, como Dona Venância Duarte e Maria Mulata. Neste ano, o acervo foi montado em uma grande tenda na praça da Independência, rebatizada pelas próximas três semanas de Jardim da Folia. “A intenção é trazer a população de volta para a praça, este lugar tão presente na vida de todos aqui”, completou Heloísa. A exposição ficará aberta durante todas as noites, sempre a partir das 19 horas.

“Achei muito legal. É um passeio pela história da cidade”, comentou a geógrafa Lilian Basualdo, de 32 anos. Ela e a filha, de 12 anos, observaram atentas todas as fotografias do local. “Estou mais atenta às da minha Vila Mamona”, brincou. Já o eletricista Jerônimo Trota (50) identificou de cara uma das celebridades da exposição. “Tem muitas fotografias do Chá Ana (marido de Dona Venância, fundadora da Império do Morro)”. Acompanhado da mulher, filho e neto, ele elogiou a iniciativa da Fundação. “Recordar é viver”, resumiu.

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