Evento de Marçal Filho e Fábio Trad contará com o juiz federal Odilon de Oliveira

Acontece hoje, logo mais às 18h30, no auditório da OAB de Dourados, a “Audiência Pública de Combate ao Crack”. O evento que está sendo promovido pelos deputados federais Marçal Filho e Fábio Trad ambos do PMDB, contará com a presença do Juiz Federal Odilon de Oliveira, que ficou conhecido nacionalmente pelo trabalho contra o crime […]

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Acontece hoje, logo mais às 18h30, no auditório da OAB de Dourados, a “Audiência Pública de Combate ao Crack”. O evento que está sendo promovido pelos deputados federais Marçal Filho e Fábio Trad ambos do PMDB, contará com a presença do Juiz Federal Odilon de Oliveira, que ficou conhecido nacionalmente pelo trabalho contra o crime o organizado no Brasil e por colocar atrás das grandes criminosos bastante procurados.

Não é de hoje que Marçal atua pelo combate às drogas e por mais atenção aos usuários e dependentes químicos. Já em seu primeiro mandato paralamentar o Deputado alertava para a necessidade de integração das forças de polícias públicas para controle do tráfico nas fronteiras. Essa bandeira levantou ainda quando presidiu a Comissão Especial que criou o Ministério da Defesa.

Já naquela época o problema do crack era notório e por isso hoje Marçal comemora medidas como a operação Ágata e o lançamento do Plano Estratégico de Fronteiras do qual participou em comitiva da Câmara dos Deputados comandada pelo Deputado Reginaldo Lopes (PT/MG) que preside na casa a Comissão Escpeical de Políticas Públicas de Combate às Drogas – Cedroga.

O evento aconteceu em Campo Grande no mês de agosto deste ano. Partiu daí a idéia de trazer para Dourados o debate e promoção do enfrentamento do crack. O Deputado buscou então no Governo Federal atenção para a questão da prevenção e recuperação das pessoas envolvidas com a droga. Em audiência no Ministério da Saúde quando Marçal levou suas preocupações, especialmente com a fronteira, o coordenador Nacional de Saúde Mental da Pasta, Roberto Tykanori apresentou o programa, que vem sendo elaborado pelo governo federal, de assistência aos dependentes químicos, no Brasil, sobretudo às vítimas do crack.

A partir de então, o parlamentar dividiu o interesse de realizar o evento com o amigo, e colega de partido na Câmara dos Deputados, Deputado Fábio Trad, ex-presidente da OAB de Mato Grosso do Sul que hoje Preside na Câmara a Comissão Especial do Novo Código de Processo Civil – CPC. O Parlamentar abraçou a idéia de realização do debate na cidade e também vai proferir palestra no evento.

Marçal e Fábio, desde então, mobilizam autoridade federais, estaduais e municipais de Mato Grosso do Sul para discutir com a sociedade, medidas que serão adotadas no Estado para atender os dependentes químicos e seus familiares.

Coordenador, no Mato Grosso do Sul, da Frente Parlamentar Contra o Crack, da Câmara Federal, Marçal Filho explica que o objetivo do evento é mobilizar entidades, políticos, profissionais das áreas de saúde e educação e outras autoridades, para debater com a população douradense, medidas efetivas de enfrentamento a essa droga que tem destruído a vida de milhares de pessoas e desestruturado muitas famílias.

Em discurso no plenário da Câmara Federal, essa semana, o deputado lembrou que a droga substitui a cocaína pela pasta, que é processada com gasolina e querosene devastando o organismo humano. “O crack atinge várias classes sociais. São crianças de rua, trabalhadores rurais, inclusive indígenas, profissionais liberais pressionados pelos resultados rápidos no trabalho e jovens que querem ser inseridos no grupo de amigos. O Combate a este terrível mal é uma missão de todos nós”, explica o parlamentar.

Marçal ressalta que para uma ação eficaz, é preciso distinguir o que precisa ser feito de fato, ou seja, oferecer abordagens individuais e diferentes para cada classe de usuários. “Por um lado, é preciso reprimir duramente, sem tréguas, o tráfico de drogas, no Brasil, mas por outro, é imprescindível acolher de forma humanizada os dependentes químicos, oferecendo-lhes diversas terapias, para assim salvarmos vidas e evitar mortes precoces, já que a maioria dos usuários tem idade entre 15 a 24 anos”, salientou o parlamentar.

O deputado conta que, além das questões legais e jurídicas, é preciso envolver o indivíduo em todas as vulnerabilidades, sejam elas, individuais, familiares, ambientais, sociais ou econômicas. “Quanto a internação compulsória, é preciso entender que muitos usuários não tem condições de dimensionar a própria dependência e o que seu comportamento provoca de ruim principalmente na família. Em muitos casos representam inclusive, uma ameaça a sociedade”, conclui Marçal.

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