EPE define sistema de transmissão para complexo de usinas hidrelétricas de Mato Grosso

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) finalizou os estudos para a definição do sistema de transmissão que será associado aos cinco projetos de usinas hidrelétricas que serão implementados em Mato Grosso. Ficou decidida a implantação de um sistema em corrente alternada de 500 quilovolts (kV), que permite a viabilização de futuras conexões com os sistemas […]

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A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) finalizou os estudos para a definição do sistema de transmissão que será associado aos cinco projetos de usinas hidrelétricas que serão implementados em Mato Grosso. Ficou decidida a implantação de um sistema em corrente alternada de 500 quilovolts (kV), que permite a viabilização de futuras conexões com os sistemas locais, próximos às usinas hidrelétricas.

Somados, os cinco empreendimentos somam potência instalada de 3.450 megawatts (MW). As usinas são: Teles Pires (1.820 MW), São Manoel (700 MW), Sinop (400 MW), Colíder (300 MW) e Foz do Apiacás (230 MW).

Segundo a EPE, buscou-se encontrar uma alternativa que garantisse a boa distribuição da energia elétrica produzia pelo complexo, “levando em conta a longa distância dos centros consumidores”.

O conjunto de projetos em Mato Grosso totalizará 1.500 quilômetros de extensão, desde a subestação de Paranaíta até a de Marimbondo. Em todo o sistema de transmissão, serão investidos cerca de R$ 3,8 bilhões, e a estimativa é que o leilão dessas novas linhas e subestações ocorra ainda em 2011.

Os projetos terão que entrar em operação até janeiro de 2015 – data prevista para o início do funcionamento comercial da hidrelétrica de Teles Pires, licitada no final do ano passado.

A integração das cinco usinas com o Sistema Interligado Nacional (SIN) se dará por meio de três linhas de transmissão entre as subestações de Paranaíta e Ribeirãozinho. Serão implantadas três novas subestações neste trecho.

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