Em Dourados, movimentos de trabalhadores sem terra ocupam sede do Incra

Nesta segunda-feira (22), manifestantes Ligados à movimentos de trabalhadores sem terra ocuparam o prédio do o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), em Dourados. O objetivo da ocupação é reivindicar a direção nacional do órgão a nomeação de um novo superintendente regional. Em Campo Grande, movimentos sociais de luta pela terra também ocupam […]

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Nesta segunda-feira (22), manifestantes Ligados à movimentos de trabalhadores sem terra ocuparam o prédio do o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), em Dourados. O objetivo da ocupação é reivindicar a direção nacional do órgão a nomeação de um novo superintendente regional.

Em Campo Grande, movimentos sociais de luta pela terra também ocupam o prédio do Incra desde a manhã desta segunda-feira. O vice presidente da CUT-MS – Central Única dos Trabalhadores de MS, Francisco Militão, afirma que é “um descaso deixar o órgão sendo administrado por um superintendente substituto, que não conhece a realidade dos sem-terra”.

Em Dourados, 350 manifestantes ocupam o prédio do Incra, segundo informações. O protesto deve continuar até a nomeação de um novo superintendente ou por desocupação forçada através de ordem judicial.

Desde agosto do ano passado, os projetos da reforma agrária em Mato Grosso do Sul foram suspensos. Na época a Polícia Federal prendeu o então superintendente do Incra, Waldir Cipriano Rabelo, durante a Operação Tellus.

A PF descobriu um esquema fraudulento na venda de lotes com participação de servidores do Incra. Desde então, o órgão é comandado interinamente. Nem assentados nem acampados recebem qualquer benefício do governo federal.

Da operação da PF para cá o Incra, por solicitação do MPF (Ministério Público Federal) fiscalizava os assentamentos no Estado. Ao menos 30% dos lotes são habitados de modo irregular, segundo o órgão.

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