Os deputados estaduais debatem na sessão desta manhã o cumprimento da Lei do Silêncio, em Campo Grande, episódio discutido à exaustão nos últimos dias entre as autoridades da cidade.
Determinação judicial pôs fim aos shows que aconteceriam no Parque de Exposições Laucídio Coelho porque os coordenadores do local descumprem a lei desde 1996, quando a regra que fixou limite ao barulho foi posta em prática.
O Parque pertence à Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul), entidade que pressiona pela permanência dos shows.
A entidade convenceu os vereadores da cidade a mudar a lei como meio de manter os shows, contudo uma decisão judicial em vigor diz que os eventos só acontecem no Parque se a Acrissul construir um sistema acústico no local.
Discursaram sobre o assunto até agora os deputados Carlos Marum (PMDB), Antonio Arroy (PR) e Cabo Almi, do PT. O argumento do trio, no entanto, não aponta soluções para o problema.
O prefeito da cidade, Nelsinho Trad (PMDB), se reuniu ontem com o comando da Acrisul, promotores de eventos e moradores do bairro Jockey, as principais vítimas do barulho motivado pelos shows. Ele disse que busca uma saída para o caso.