Depoimento de Artuzi por racismo é transferido para o dia 02 de janeiro de 2012

O Depoimento do ex-prefeito de Dourados, indiciado e preso na Operação Uragano, foi adiado para o dia 02 de janeiro de 2012. Ari está sofrendo processo por acusação de racismo, em decorrência de entrevista que deu a rádio local em 2010, quando teria dito: “Nóis temu fazenu serviço de genti branca; serviço de genti”. O […]

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O Depoimento do ex-prefeito de Dourados, indiciado e preso na Operação Uragano, foi adiado para o dia 02 de janeiro de 2012. Ari está sofrendo processo por acusação de racismo, em decorrência de entrevista que deu a rádio local em 2010, quando teria dito: “Nóis temu fazenu serviço de genti branca; serviço de genti”. O ex-prefeito teria dito isso quando o radialista questionava sobre problemas enfrentados na administração pública em relação a obras de recapeamento.

A redação do Midiamax em Dourados entrou em contato com o ex-prefeito. Ele afirma que o julgamento foi adiado por falta das testemunhas de acusação. Duas destas testemunhas de acusação, Vander Nishigima e Auxiliadora de Fátima dos Santos Mendes, serão ouvidos por meio do sistema de estenotipia informatizada, que transcreve automaticamente os testemunhos.

Outra testemunha, Irlon Maciel justificou a ausência devido ao processo de seleção de doutorado da Universidade Estadual de São Paulo/USP. A primeira audiência de instrução e julgamento, que aconteceu no dia 12 de setembro, ouviu três testemunhas de acusação e duas de defesa.

Se condenado por racismo, Artuzi pode ‘pegar’ de 2 a 5 anos de prizão. A promotoria também que na condenação o ex-prefeito paguei multa de R$ 300 mil. Artuzi acredita que a ação é “uma perseguição política”, e que o denunciante, o deputado federal Geraldo Resende, o fez “por causa dos 10”, disse o Ari, em referência aos 10% de ‘retorno’ que parlamentares receberiam ao ter verbas de emendas parlamentares empenhadas em Dourados.

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