Defesa agropecuária deve receber R$ 277 mi em 2012

O orçamento para 2012 do Programa Temático da Defesa Agropecuária, que faz parte do Plano Plurianual do governo federal 2012-2015, soma R$ 277 milhões, incluindo gastos em inspeção animal, investimentos em laboratórios, rastreabilidade bovina e recursos para o desenvolvimento e implantação do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa). Segundo o representante d…

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

O orçamento para 2012 do Programa Temático da Defesa Agropecuária, que faz parte do Plano Plurianual do governo federal 2012-2015, soma R$ 277 milhões, incluindo gastos em inspeção animal, investimentos em laboratórios, rastreabilidade bovina e recursos para o desenvolvimento e implantação do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa).

Segundo o representante do Gabinete da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Ricardo da Cunha Cavalcanti, o valor está longe do ideal, que seria de R$ 460 milhões. “Mas tivemos um avanço, já que o orçamento inicial do governo estava em R$ 210 milhões. O duro é alcançar todas as metas para o período”, disse o especialista, durante o 22º Congresso Brasileiro de Avicultura.

Os R$ 277 milhões representam um pequeno ganho com relação ao orçamento da Secretaria de Defesa Agropecuária fixado para em 2011, de R$ 263,2 milhões.

Dentre os subprogramas que estão contemplados no Programa Temático da Defesa Agropecuária, estão investimentos em laboratórios, projetados em R$ 93 milhões; inspeção animal, de R$ 15,1 milhões; rastreabilidade bovina, de R$ 2 milhões e no Suasa, de R$ 27,786 milhões. “Para ser ter uma ideia do quanto falta para o ideal, em laboratórios, os investimentos deveriam ser da ordem de R$ 116 milhões; para inspeção animal, R$ 50,1 milhões; para rastreabilidade bovina, R$ 4 milhões e para o Suasa, R$ 93,786 milhões”, destacou Cavalcanti.

Para o Ministério, o principal projeto é o Suasa, que visa a divisão de responsabilidades na área de sanidade agropecuária entre o governo e os diversos participantes do setor, como a indústria, o produtor, entre outros. “O sistema de defesa agropecuário brasileiro tem como cabeça o Ministério, mas neste assunto, todos têm que participar, desde o veterinário de campo, o técnico agrícola, Estados e municípios”, declarou o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério, Francisco Jardim.

“O Suasa será o grande avanço de se ter uma base única de informações. Quanto maior o número de informações, mais chance de acertarmos nas decisões, que serão sempre tomadas em bases científicas”, completou o secretário que também participa do evento, ressaltando que a pasta já está se modernizando para dar mais agilidade ao sistema.

Metas

O Ministério estipulou metas para a implantação do Suasa no período 2012-2015. Dentre elas, citou Cavalcanti, é a adesão – que foi definida no programa que seria voluntária – de 100% dos Estados e 20% dos municípios; acesso de 500 mil produtores e famílias rurais brasileiros em eventos de educação sanitária a ser realizados em 22 Estados e a criação e funcionamento do Centro de Inteligência e Formação em Defesa Agropecuária.

“Além disso, temos a meta de capacitar 20 mil profissionais, públicos e privados e implantar a Plataforma de Gestão Agropecuária (PGA), que nada mais é a integração dos sistemas de informática da área de Defesa Agropecuária, que está em estágio bem avançado”, informou o executivo do Gabinete.

Conteúdos relacionados