Crescem ocorrências em delegacia que protege turistas na Capital
A busca por atendimento na Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Ambientais e Proteção ao Turista (Decat) aumentou cerca de 40% durante o período de festas de final de ano, segundo o delegado titular, Fernando Villa de Paula. A delegacia está funcionando há pouco mais de quatro meses durante 24 horas no Aeroporto Internacional de […]
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A busca por atendimento na Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Ambientais e Proteção ao Turista (Decat) aumentou cerca de 40% durante o período de festas de final de ano, segundo o delegado titular, Fernando Villa de Paula. A delegacia está funcionando há pouco mais de quatro meses durante 24 horas no Aeroporto Internacional de Campo Grande e atende principalmente turistas que buscam orientação e informações em Mato Grosso do Sul e também confecciona boletins de ocorrência para aqueles que precisam do serviço.
“A procura aumenta durante este período como consequência do aumento da demanda por viagens nesta época do ano”, diz o delegado. O titular explica que a Decat presta todo o tipo de assessoramento ao turista que busca a delegacia. “Encaminhamos para a Fundtur [Fundação de Turismo do Estado] e outros órgãos idôneos que podem dar apoio ao turista que chega a Mato Grosso do Sul”, afirma.
Segundo Fernando Villa, a maioria dos turistas que buscam auxílio na delegacia são os ‘mochileiros’. O delegado explica que esta demanda é maior porque este tipo de viajante geralmente busca locais como albergues e outras informações sobre a região que podem ser melhor atendidas em um órgão especializado. “E é este assessoramento que a Decat também está equipada para oferecer”, completa.
Orientação
Entre as principais questões levadas pelos usuários para a Decat estão os pacotes de turismo comprados via internet. “É um problema que não é exclusivo de Mato Grosso do Sul, isso acontece em todo o País”, lembra.
O delegado Fernando Villa diz que vários turistas buscam a Decat para informar irregularidades nestes pacotes. “São casos onde o consumidor encontra uma realidade que não condiz com o pacote adquirido. As fotos ilustrativas mostram uma coisa diferente do que é na verdade. Por isso o consumidor deve ter muita precaução na hora de comprar estes pacotes”, alerta.
“O ideal é que o turista seja respaldado por referências de quem já adquiriu o mesmo pacote ou já utilizou os serviços da empresa que oferece o produto para evitar frustrações quando chegar ao destino. Estar bem calçado de informações é a principal orientação para o turista que faz este tipo de compra de pacote de viagens”, finaliza Fernando.
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