Corinthians entrega contrato a Paulo Henrique Ganso

O contrato que o Corinthians tem a oferecer para Paulo Henrique Ganso já está nas mãos do jogador. Foi entregue por pessoas que não estão diretamente ligadas à diretoria do Timão, para evitar qualquer tipo de desgaste, principalmente, entre os dois presidentes dos clubes, Andrés Sanchez e Luis Álvaro de Oliveira. A reportagem apurou que […]

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O contrato que o Corinthians tem a oferecer para Paulo Henrique Ganso já está nas mãos do jogador. Foi entregue por pessoas que não estão diretamente ligadas à diretoria do Timão, para evitar qualquer tipo de desgaste, principalmente, entre os dois presidentes dos clubes, Andrés Sanchez e Luis Álvaro de Oliveira.

A reportagem apurou que a proposta corintiana traz salários de R$ 600 mil e um ano e meio de vínculo. E o principal, sob o ponto de vista do meia: o fato de o clube não brigar para segurá-lo em caso de uma proposta europeia, além de baixar a multa rescisória para clubes de fora do país, que, atualmente, está estabelecida em 50 milhões de euros (cerca de R$ 112 milhões). Na tentativa santista de renovar com ele, o aumento de salário nunca foi problema, mas o Peixe não abre mão do valor para perder o craque para o Milan, por exemplo, clube que já foi noticiado como o destino de Ganso a partir de janeiro de 2012.

A multa para o mercado nacional é R$ 59,4 milhões (ou 25,6 milhões de euros). Um investidor já se propôs a ajudar e pagaria até seis milhões de euros (cerca de R$ 13,7 milhões).

O Corinthians deu mais um passo neste momento estrategicamente para aproveitar o momento de inatividade do jogador. Ele sofreu uma lesão na coxa direita no último domingo, na primeira final do Paulistão, e poderá desfalcar o Peixe por até 45 dias. A aposta da diretoria do Timão, agora, é na desclassificação do Peixe na Libertadores, já que o próprio Ganso já disse que não deixaria o clube por nada até a definição da equipe no torneio.

As conversas são intermediadas por amigos de Andrés Sanchez: o empresário André Campoy e o sócio Fernando Garcia, que têm laços com os diretores da DIS, braço esportivo do Grupo Sonda, que detém parte dos direitos do atleta.

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