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Construção civil aquecida deixa estádios mais caros, diz ministro

O aquecimento do setor de construção civil no Brasil é o motivo para o aumento dos custos dos estádios para a Copa de 2014, mais caros se comparados com os campos das últimas edições do mundial, segundo afirmou nesta quinta-feira o ministro do Esporte, Orlando Silva. Em uma teleconferência à imprensa estrangeira, Silva explicou que […]
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O aquecimento do setor de construção civil no é o motivo para o aumento dos custos dos estádios para a Copa de 2014, mais caros se comparados com os campos das últimas edições do mundial, segundo afirmou nesta quinta-feira o ministro do Esporte, Orlando Silva.
Em uma teleconferência à imprensa estrangeira, Silva explicou que a construção dos estádios, nos termos especificados pela Fifa, terá um custo médio de US$ 7 mil (cerca de R$ 10,8 mil) por assento, contra a média de US$ 6 mil (R$ 9,3 mil) registrada nas últimas edições da Copa do Mundo.

“Nesse instante existe um programa de um milhão de habitações populares, o Minha Casa Minha Vida, e a presidenta quer subir para dois milhões. Brasil constrói agora duas das maiores hidrelétricas do mundo. Há muitos investimentos no para os Jogos Olímpicos”, enumera.

Silva diz ainda que a incorporação de novas tecnologias e o fato de o país empregar técnicas sustentáveis na organização da Copa, para a construção de “estádios verdes”, também aumenta o preço final das obras.

O ministro prometeu que “no final de 2012 já teremos oito estádios prontos” e que “até o fim de 2013, os 12 estádios estarão prontos”.

O titular do Esporte evitou especificar o montante do investimento do governo, salientando que os custos serão “transparentes”, assim como não comentou valores apresentados pela Fifa.

Silva disse, no entanto, que o governo espera que “a economia brasileira receba um incremento de US$ 110 billhões (R$ 171 bilhões)” com o Mundial, sendo US$ 30 bilhões (R$ 46,6 bilhões) resultantes de investimentos diretos (público e privado) e US$ 80 bilhões (R$ 124,3 bilhões) indiretos.

A expectativa é que 700 mil empregos sejam criados com o evento.

Aeroportos

Silva ressaltou que país entregará os estádios e todas as obras da Copa de 2014 em tempo para o Mundial, tentando dissipar temores sobre um eventual atraso no cronograma.

Para o ministro, umas das grandes preocupações atuais, a capacidade dos aeroportos, será um problema resolvido antes do campeonato.

“Nos últimos anos, a demanda por serviços foi de 12%. A expectativa é que, nos próximos anos, a taxa de crescimento siga na casa de dois dígitos”, disse, citando a expansão da classe média como a razão para o aumento na demanda aeroportuária.

Silva disse que o edital de concessão para a iniciativa privada dos aeroportos de Brasília, Guarulhos e Viracopos (Campinas) será publicado até dezembro deste ano.

O ministro também evitou comentar as críticas da Fifa, de que as obras da Copa estariam atrasadas, dizendo que a comissão que visitará o país nos próximos dias irá atestar o bom andamento do cronograma.

Silva ainda ressaltou que não há dinheiro público no comitê local da Fifa, representado pela CBF. Disse também que sua relação com o presidente da representação brasileira, Ricardo Teixeira, é meramente institucional.

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