Com prisão decretada, vice-prefeito de Campinas volta na 3ª feira para o Brasil

O vice-prefeito de Campinas, Demétrio Vilagra (PT), que é considerado foragido porque não foi preso durante operação da Polícia Civil na sexta-feira (20), deve retornar ao país na terça-feira (24). A previsão foi divulgada pelo advogado dele, Pedro Benedito Maciel Neto, na manhã deste sábado (21). Segundo o advogado, Vilagra está na fila de espera […]

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O vice-prefeito de Campinas, Demétrio Vilagra (PT), que é considerado foragido porque não foi preso durante operação da Polícia Civil na sexta-feira (20), deve retornar ao país na terça-feira (24). A previsão foi divulgada pelo advogado dele, Pedro Benedito Maciel Neto, na manhã deste sábado (21). Segundo o advogado, Vilagra está na fila de espera para conseguir volta no vôo de terça.

O nome de Vilagra está entre os 20 mandados de prisão que foram emitidos e um dos nove que não foram cumpridos durante a operação. As prisões e apreensões aconteceram a pedido do Ministério Público, que investiga um esquema de favorecimento a partir de fraudes em contratos públicos firmados na cidade e na região. Segundo o MP, a operação foi necessária para evitar que o grupo se articulasse, de forma que impedissem o avanço das investigações.

Vilagra está em viagem de férias na Espanha e, conforme informou em um microblog, a informação inicial era de que retornasse a Campinas apenas no dia 30, quando terminaria o período de férias.

Defesa

A defesa de Vilagra vai pedir, na segunda-feira (23), o relaxamento da prisão do vice-prefeito ao juiz Nelson Augusto Bernandes, da 3ª Vara Criminal de Campinas.

O advogado disse que analisou todo o processo e que não encontrou prova material de participacão de Demétrio Vilagra no esquema de pagamento de propina. “O vice-prefeito foi citado apenas uma vez, no dia 27 de abril, quando uma testemunha disse aos promotores que não poderia informar sobre a participação dele no recebimento de propina, pois nunca presenciou nada nesse sentido”, disse Neto. A informação, segundo ele, foi dada quando a testemunha foi questionada sobre a eventual participação de Demétrio Vilagra no recebimento de dinheiro da empresa Global, uma das investigadas pelo MP.

Diante dessa citação, o advogado de Vilagra acredita que antes de incluí-lo no caso, o vice-prefeito deveria ser ouvido pelos promotores.

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