Com prédio na direção da pista, aeroporto de Três Lagoas aguarda obras para novos voos

A principal preocupação dos empresários do setor aéreo é quanto à garantia dos itens de segurança no Aeroporto Municipal Plínio Alarcom.

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A principal preocupação dos empresários do setor aéreo é quanto à garantia dos itens de segurança no Aeroporto Municipal Plínio Alarcom.

Três empresas já anunciaram o desejo em operar vôos para Três Lagoas: Azul, Trip e Passaredo. Mesmo assim, a grande dúvida é sobre a adequação ou ampliação da pista, que precisa ganhar 400 metros de extensão, devido ao prédio Ramez Tebet, que fica a quatro quilômetros do aeroporto e interfere na aproximação dos aviões.

Segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), o edifício prejudica a operação visual por causa do direcionamento da pista.

Representantes da Passaredo Linhas Aéreas, com sede em Ribeirão Preto, estiveram reunidos com o governador um dia antes (3) da comitiva sul-mato-grossense ir à Brasília. O objetivo era reafirmar o interesse e apresentar a cópia do pedido de autorização para operação da linha Três Lagoas e São Paulo, protocolizado junto a ANAC.

O diretor de Relações Institucionais, Ajauri Barros de Melo, informou que os vôos serão feitos num jato Embraer ERJ 145 com 50 assentos, e velocidade de até 850 km/h.

Entretanto, demonstrou cautela quando se referiu à estrutura do local.  “Queremos operar em Três Lagoas desde que o aeroporto tenha as condições de segurança para a operação aérea”, afirmou Ajauri Barros de Melo.

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