Colômbia oferece recompensa de US$ 1,9 mi por informações sobre líderes das Farc

O governo colombiano, do presidente Juan Manuel Santos, intensificou a campanha contra as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Na tentativa de capturar cinco líderes da guerrilha, o governo oferece recompensa que chega a US$ 1,9 milhão por informações seguras sobre o paradeiro deles. Durante visita ao povoado de Tarazá, na região de Antioquia, o ministro […]

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O governo colombiano, do presidente Juan Manuel Santos, intensificou a campanha contra as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Na tentativa de capturar cinco líderes da guerrilha, o governo oferece recompensa que chega a US$ 1,9 milhão por informações seguras sobre o paradeiro deles.
 
Durante visita ao povoado de Tarazá, na região de Antioquia, o ministro da Defesa da Colômbia, Juan Carlos Pinzón, anunciou o pagamento da recompensa. A medida foi divulgada no momento em que camponeses protestam contra a decisão do governo de pulverizar áreas da mata nas quais há  plantações de cocaína.Para as autoridades colombianas, os camponeses são usados pelas Farc.
 
Pinzón disse que apenas para informações relativas a Isaías Trujillo, apontado como comandante do grupo que controla a Região Noroeste do país, a recompensa chega a US$ 643 mil. Para as autoridades colombianas, Trujillo, de 60 anos, dos quais 40 dedicados à guerrilha, é um dos principais líderes.
 
Recompensa de mesmo valor foi oferecida por informações sobre Alfredo Alarcón, conhecido como Román Ruiz, apontado como liderança de peso nas Farc. Os demais procurados são Jhoverman Sánchez, conhecido como Manteco,  Diego Antonio Mesa, chamado de Anderson ou Carranza, e Luis Carlos Durango, apeliado de Jacobo Arango. Por cada um, o valor da recompensa é de  US$ 211 mil.
 
As Farc são consideradas pelo governo da Colômbia uma organização terrorista. Segundo as autoridades do país, a guerrilha atua no narcotráfico e no tráfico de armas, além de promover assaltos, sequestros e até assassinatos. (Com informações do Ministério da Defesa da Colômbia e da agência pública de notícias de Portugal, Lusa.//Edição: Graça Adjuto)

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