Catar nega acusações de suborno para sediar Copa do Mundo

O Catar, anfitrião da Copa do Mundo de 2022, negou nesta segunda-feira por meio de um comunicado firme as alegações “graves, infundadas e falsas” da mídia inglesa de que teria subornado membros do comitê executivo da Fifa para obter o direito de sediar o Mundial. Um inquérito parlamentar britânico neste mês sobre o fracasso da […]

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O Catar, anfitrião da Copa do Mundo de 2022, negou nesta segunda-feira por meio de um comunicado firme as alegações “graves, infundadas e falsas” da mídia inglesa de que teria subornado membros do comitê executivo da Fifa para obter o direito de sediar o Mundial.

Um inquérito parlamentar britânico neste mês sobre o fracasso da candidatura inglesa para sediar a Copa do Mundo de 2018 recebeu informações do parlamentar Damian Collins indicando que havia provas do jornal Sunday Times de que Issa Hayatou, de Camarões, e Jacques Anouma, da Costa do Marfim, teriam recebido pagamentos do Catar.

O Catar negou as acusações de compra de votos dos dois africanos, e na segunda-feira divulgou um comunicado de quatro páginas rejeitando as alegações e afirmando que estava de portas abertas para uma investigação sobre o processo de votação.

“A comissão da candidatura (Catar 2022) apoia uma rigorosa investigação sobre as alegações feitas contra ela”, disse o comunicado.

“No entanto, essa investigação deve ser realizada apenas por um corpo devidamente constituído com autoridade e independência, onde nosso lado da história poderá ser ouvido.”

“É totalmente inapropriado que qualquer investigação sobre os assuntos do comitê da candidatura seja baseada em boatos infundados e jornalismo impreciso.”

O presidente da Fifa, Joseph Blatter, que concorre à reeleição contra o catariano Mohamed bin Hammam em 1o de junho, não descartou a possibilidade de uma nova votação para o país-sede do Mundial de 2022, depois das recentes acusações do Sunday Times.

O minúsculo emirado do Catar foi um vencedor inesperado da votação de dezembro, derrotando fortes candidaturas de países como Estados Unidos, Japão, Coreia do Sul e Austrália.

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