Carateca fatura bronze no Pan, mas pensa em mudar de esporte

Valéria Kumizaki deu ao caratê brasileiro, neste sábado, sua quinta medalha nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. A carateca ficou com o bronze na categoria até 55 kg ao perder a semifinal para a norte-americana Shannon Nishi. No caratê não há disputa de terceiro lugar e os derrotados das duas semifinais faturam medalha bronzeada. O Brasil, […]

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Valéria Kumizaki deu ao caratê brasileiro, neste sábado, sua quinta medalha nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. A carateca ficou com o bronze na categoria até 55 kg ao perder a semifinal para a norte-americana Shannon Nishi. No caratê não há disputa de terceiro lugar e os derrotados das duas semifinais faturam medalha bronzeada.

O Brasil, assim, fecha o caratê do Pan com um ouro e quatro bronzes. A única a subir ao lugar mais alto do pódio foi Lucélia de Carvalho (categoria até 67 kg), que faturou o tetracampeonato, tornando-se a mulher brasileira recordista de ouros pan-americanos. Seu marido, Doublas Brose ficou com o bronze na categoria até 60 kg, assim como Jessica Candido (até 50 kg) e Wellington Barbosa (até 84 kg)

“É claro que eu queria brigar pelo ouro, mas saio satisfeita porque sei que dei tudo de mim. Não tinha mais nada que eu pudesse fazer, são coisas que acontecem”, disse Valéria, após ser derrotada pela norte-americana. Antes, ela havia vencido a cubana Yanelsis Gongora e a equatoriana Jacqueline Factos, na primeira fase, quando também perdeu para a dominicana Karina Diaz.

Como o caratê não é modalidade olímpica, Valéria sabe que não terá a chance de realizar seu sonho de participar de uma Olimpíada a não ser que mude de esporte. “Já pensei até em tentar a sorte no tae kwon do, que tem alguma semelhança com o caratê, porque gostaria muito de disputar uma Olimpíada. É claro que seria difícil competir com meninas que já estão lá há tanto tempo, mas impossível não é”, comentou a brasileira.

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