Capataz que matou fazendeiro em Miranda está solto
O capataz Antonio Geraldo Alce, 39, autor confesso do assassinato do fazendeiro Antero Ronaldo Castanharo, 60 anos, foi solto. O fazendeiro foi executado com três tiros, na fazenda Jacutinga na manhã do dia 22 de janeiro. Segundo o delegado Edson Luiz Ruiz Ubeda, Antonio confessou o crime e recebeu voz de prisão. No local do […]
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O capataz Antonio Geraldo Alce, 39, autor confesso do assassinato do fazendeiro Antero Ronaldo Castanharo, 60 anos, foi solto.
O fazendeiro foi executado com três tiros, na fazenda Jacutinga na manhã do dia 22 de janeiro. Segundo o delegado Edson Luiz Ruiz Ubeda, Antonio confessou o crime e recebeu voz de prisão.
No local do assassinato, também estava Sandra Mara Figueiredo ex-mulher do fazendeiro. Ela afirmou levava algumas cabeças de gado para a fazenda do ex quando foi parada.
O capataz foi solto no dia 31 de janeiro devido a um pedido de Habeas Corpus. Com isso, ele responderá em liberdade.
Ainda nesta segunda (7), o delegado espera encerrar o inquérito para entregá-lo no Fórum de Miranda.
Versão da ex-mulher
A Polícia Civil de Miranda realizou na tarde do dia 24 de janeiro a reconstituição do assassinato do pecuarista, na fazenda Jacutinga, local do crime de propriedade da vítima.
O histórico narrado na reconstituição é o da versão da ex-mulher do fazendeiro, apontada pela polícia como testemunha do crime. Desde o assassinato, ela havia sumido da cidade, indo abrigar-se numa fazenda próxima.
Durante a reconstituição, Sandra, que recebeu metade da fazenda de Antero após o divórcio, informou que levava algumas cabeças de gado para a fazenda do ex quando foi parada.
Ela disse que Antero Castanharo apareceu no local e encostou seu carro no dela e acelerou o veículo, empurrando-a para trás.
O capataz, que levava o gado, desceu do cavalo e efetuou os três disparos contra o fazendeiro. Segundo a polícia, a mulher ainda teria tentado segurar o capataz para não atirar, mas sem sucesso.
Outros registros
Segundo a polícia Antonio Geraldo Alce, capataz de Sandra Mara Figueiredo, teria sido ameaçado de morte pelo fazendeiro há cerca de dois meses. Castanharo teria encostado uma arma no rosto do capataz, que registrou boletim de ocorrência na polícia local.
No dia 9 de dezembro do ano passado, Castanharo, um dos mais importantes fazendeiros de Miranda, procurou a polícia para registrar o furto de ao menos R$ 150 mil de sua casa. Ele narrou que era costume seu em guardar dinheiro em casa e o que o sumiço da soma foi descoberto “aos poucos”.
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