Campinas terá amanhã terceiro prefeito em menos de uma semana

O presidente da Câmara dos Vereadores de Campinas, Pedro Serafim (PDT), assumirá interinamente o cargo de prefeito da cidade amanhã (26), após a publicação do afastamento temporário de Demétrio Vilagra (PT) no Diário Oficial. Demétrio permaneceu no poder por menos de 48 horas. Em sessão ocorrida ontem (24), a Câmara aprovou a abertura de uma […]

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O presidente da Câmara dos Vereadores de Campinas, Pedro Serafim (PDT), assumirá interinamente o cargo de prefeito da cidade amanhã (26), após a publicação do afastamento temporário de Demétrio Vilagra (PT) no Diário Oficial. Demétrio permaneceu no poder por menos de 48 horas.
Em sessão ocorrida ontem (24), a Câmara aprovou a abertura de uma comissão processante (CP) para a cassação de Vilagra, e o seu afastamento do cargo pelo período de 90 dias, enquanto ocorrem os trabalhos. Por meio de seu Twitter, o prefeito afastado anunciou que irá se pronunciar sobre a decisão na tarde de hoje (25).
Investigado pelo Ministério Público, Vilagra é acusado de envolvimento nas mesmas fraudes que levaram à cassação do seu antecessor, Hélio de Oliveira Santos (PDT), na madrugada do último sábado (20). As denúncias envolvem cobrança de propina, fraudes em contratos da Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento de Campinas (Sanasa) e de favorecimento em contratos da Centrais de Abastecimento de Campinas (Ceasa), empresa de economia mista administrada por Vilagra quando era vice-prefeito.
Segundo o advogado de defesa de Vilagra, Helio Silveira, o afastamento é ilegal. “Não existe nenhuma lei que prevê esse tipo de medida. Uma comissão processante só pode atuar em atos atribuídos a prefeitos, e nas datas das acusações meu cliente era vice-prefeito.” Silveira declarou ainda que irá entrar com ação na Justiça Comum para anular a decisão.
Sobre a alegação do presidente da Câmara, Pedro Serafim (PDT), de que Vilagra assumiu interinamente em diversos momentos aos quais as denuncias se referem, Silveira declarou que “não existem datas específicas nem documentos para comprovação”.

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