Câmara de Campinas examina processo que pede cassação de prefeito
Os vereadores de Campinas acompanham a leitura do processo que pede a cassação do prefeito da cidade, Hélio de Oliveira Santos, desde as 9h. A sessão, que vai julgar o impeachment do prefeito, foi aberta com a presença de 30 dos 33 vereadores da cidade e a previsão é que se estenda por toda a […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Os vereadores de Campinas acompanham a leitura do processo que pede a cassação do prefeito da cidade, Hélio de Oliveira Santos, desde as 9h. A sessão, que vai julgar o impeachment do prefeito, foi aberta com a presença de 30 dos 33 vereadores da cidade e a previsão é que se estenda por toda a madrugada.
O julgamento da cassação só deve ocorrer na tarde de sábado (20). Para que o prefeito seja cassado, é necessário que dois terços dos vereadores presentes à votação votem favoravelmente ao pedido.
Do lado de fora da Câmara Municipal, faixas e cartazes foram espalhados pelos muros da Casa e também de casas vizinhas, pedindo a saída do prefeito. “Dizemos não a toda forma de corrupção” e “Fora Hélio” eram as mensagens mais comuns.
Os moradores acompanham a sessão por um telão. O palhaço Roberto Ribeiro é um dos interessados que assiste, pelo telão, como discorre o julgamento do impeachment de Santos. “Sou palhaço, mais do que nunca. Todo campineiro é um verdadeiro palhaço”, ironizou. Ribeiro disse que esperava, antes, no entanto, que o prefeito renunciasse ao cargo.
Morador de Campinas há 30 anos, o aposentado Jorge de Jesus também passou a acompanhar a sessão desde as 9h. “Sou a favor da cassação.”
O presidente da Comissão Processante, que pediu a cassação do prefeito, o vereador Rafa Zimbaldi (PP), observou que o prefeito está sendo denunciado em três casos. Em um deles, Santos foi responsabilizado por omissão no caso que apura fraudes praticadas por integrantes do primeiro escalão do governo, em contratos fechados com a Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento (Sanasa), empresa de economia mista controlada pela prefeitura. O relatório cita também a suspeita de participação, no esquema, da mulher do prefeito, Rosely Nassim Jorge Santos, ex-chefe de gabinete da prefeitura.
A segunda denúncia contra Santos aponta omissão e negligência no sistema de liberação de loteamentos na cidade, com a aprovação de diversos projetos de parcelamento do solo e edificações que descumprem as normas de Campinas. E a terceira denúncia diz respeito à prática de tráfico de influência de integrantes e ex-integrantes do Poder Público, envolvendo a instalação de antenas de celulares na cidade.
“Ficou muito claro a negligência, omissão e a quebra de decoro do prefeito”, disse Zimbaldi. “Só o fato dele dizer que desconhece todas as situações é, no mínimo, reconhecer uma irresponsabilidade tanto política quanto legal, ou seja, ficou muito clara a negligência dele”, acrescentou o vereador, em entrevista à TV Brasil e Agência Brasil.
O vereador está confiante na aprovação do pedido de cassação. “Garantimos o direito à ampla defesa do prefeito, ele se manifestou por mais de quatro vezes na Comissão Processante. Analisando todo o processo (…) chegamos à conclusão de que o prefeito deveria sim ser cassado e que existiam as infrações político-administrativas cometidas por ele”.
O processo contra Santos tem 1.649 páginas e será lido integralmente. Cerca de 600 páginas referem-se à investigação do Ministério Público e, por estarem sob sigilo, não poderão ser lidas. Após a leitura do documento, que deve ser concluída até amanhã (19), cada vereador poderá usar a palavra por um período de até 15 minutos.
Na terceira etapa, os advogados do prefeito terão duas horas para fazer a defesa e só então começará a votação. As denúncias serão votadas separadamente. Se dois terços dos vereadores votarem pela cassação em apenas uma delas, o prefeito perderá o mandato.Os vereadores de Campinas acompanham a leitura do processo que pede a cassação do prefeito da cidade, Hélio de Oliveira Santos, desde as 9h. A sessão, que vai julgar o impeachment do prefeito, foi aberta com a presença de 30 dos 33 vereadores da cidade e a previsão é que se estenda por toda a madrugada.
O julgamento da cassação só deve ocorrer na tarde de sábado (20). Para que o prefeito seja cassado, é necessário que dois terços dos vereadores presentes à votação votem favoravelmente ao pedido.
Do lado de fora da Câmara Municipal, faixas e cartazes foram espalhados pelos muros da Casa e também de casas vizinhas, pedindo a saída do prefeito. “Dizemos não a toda forma de corrupção” e “Fora Hélio” eram as mensagens mais comuns.
Os moradores acompanham a sessão por um telão. O palhaço Roberto Ribeiro é um dos interessados que assiste, pelo telão, como discorre o julgamento do impeachment de Santos. “Sou palhaço, mais do que nunca. Todo campineiro é um verdadeiro palhaço”, ironizou. Ribeiro disse que esperava, antes, no entanto, que o prefeito renunciasse ao cargo.
Morador de Campinas há 30 anos, o aposentado Jorge de Jesus também passou a acompanhar a sessão desde as 9h. “Sou a favor da cassação.”
O presidente da Comissão Processante, que pediu a cassação do prefeito, o vereador Rafa Zimbaldi (PP), observou que o prefeito está sendo denunciado em três casos. Em um deles, Santos foi responsabilizado por omissão no caso que apura fraudes praticadas por integrantes do primeiro escalão do governo, em contratos fechados com a Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento (Sanasa), empresa de economia mista controlada pela prefeitura. O relatório cita também a suspeita de participação, no esquema, da mulher do prefeito, Rosely Nassim Jorge Santos, ex-chefe de gabinete da prefeitura.
A segunda denúncia contra Santos aponta omissão e negligência no sistema de liberação de loteamentos na cidade, com a aprovação de diversos projetos de parcelamento do solo e edificações que descumprem as normas de Campinas. E a terceira denúncia diz respeito à prática de tráfico de influência de integrantes e ex-integrantes do Poder Público, envolvendo a instalação de antenas de celulares na cidade.
“Ficou muito claro a negligência, omissão e a quebra de decoro do prefeito”, disse Zimbaldi. “Só o fato dele dizer que desconhece todas as situações é, no mínimo, reconhecer uma irrespoOs vereadores de Campinas acompanham a leitura do processo que pede a cassação do prefeito da cidade, Hélio de Oliveira Santos, desde as 9h. A sessão, que vai julgar o impeachment do prefeito, foi aberta com a presença de 30 dos 33 vereadores da cidade e a previsão é que se estenda por toda a madrugada.
O julgamento da cassação só deve ocorrer na tarde de sábado (20). Para que o prefeito seja cassado, é necessário que dois terços dos vereadores presentes à votação votem favoravelmente ao pedido.
Do lado de fora da Câmara Municipal, faixas e cartazes foram espalhados pelos muros da Casa e também de casas vizinhas, pedindo a saída do prefeito. “Dizemos não a toda forma de corrupção” e “Fora Hélio” eram as mensagens mais comuns.
Os moradores acompanham a sessão por um telão. O palhaço Roberto Ribeiro é um dos interessados que assiste, pelo telão, como discorre o julgamento do impeachment de Santos. “Sou palhaço, mais do que nunca. Todo campineiro é um verdadeiro palhaço”, ironizou. Ribeiro disse que esperava, antes, no entanto, que o prefeito renunciasse ao cargo.
Morador de Campinas há 30 anos, o aposentado Jorge de Jesus também passou a acompanhar a sessão desde as 9h. “Sou a favor da cassação.”
O presidente da Comissão Processante, que pediu a cassação do prefeito, o vereador Rafa Zimbaldi (PP), observou que o prefeito está sendo denunciado em três casos. Em um deles, Santos foi responsabilizado por omissão no caso que apura fraudes praticadas por integrantes do primeiro escalão do governo, em contratos fechados com a Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento (Sanasa), empresa de economia mista controlada pela prefeitura. O relatório cita também a suspeita de participação, no esquema, da mulher do prefeito, Rosely Nassim Jorge Santos, ex-chefe de gabinete da prefeitura.
A segunda denúncia contra Santos aponta omissão e negligência no sistema de liberação de loteamentos na cidade, com a aprovação de diversos projetos de parcelamento do solo e edificações que descumprem as normas de Campinas. E a terceira denúncia diz respeito à prática de tráfico de influência de integrantes e ex-integrantes do Poder Público, envolvendo a instalação de antenas de celulares na cidade.
“Ficou muito claro a negligência, omissão e a quebra de decoro do prefeito”, disse Zimbaldi. “Só o fato dele dizer que desconhece todas as situações é, no mínimo, reconhecer uma irresponsabilidade tanto política quanto legal, ou seja, ficou muito clara a negligência dele”, acrescentou o vereador, em entrevista à TV Brasil e Agência Brasil.
O vereador está confiante na aprovação do pedido de cassação. “Garantimos o direito à ampla defesa do prefeito, ele se manifestou por mais de quatro vezes na Comissão Processante. Analisando todo o processo (…) chegamos à conclusão de que o prefeito deveria sim ser cassado e que existiam as infrações político-administrativas cometidas por ele”.
O processo contra Santos tem 1.649 páginas e será lido integralmente. Cerca de 600 páginas referem-se à investigação do Ministério Público e, por estarem sob sigilo, não poderão ser lidas. Após a leitura do documento, que deve ser concluída até amanhã (19), cada vereador poderá usar a palavra por um período de até 15 minutos.
Na terceira etapa, os advogados do prefeito terão duas horas para fazer a defesa e só então começará a votação. As denúncias serão votadas separadamente. Se dois terços dos vereadores votarem pela cassação em apenas uma delas, o prefeito perderá o mandato.nsabilidade tanto política quanto legal, ou seja, ficou muito clara a negligência dele”, acrescentou o vereador, em entrevista à TV Brasil e Agência Brasil.
O vereador está confiante na aprovação do pedido de cassação. “Garantimos o direito à ampla defesa do prefeito, ele se manifestou por mais de quatro vezes na Comissão Processante. Analisando todo o processo (…) chegamos à conclusão de que o prefeito deveria sim ser cassado e que existiam as infrações político-administrativas cometidas por ele”.
O processo contra Santos tem 1.649 páginas e será lido integralmente. Cerca de 600 páginas referem-se à investigação do Ministério Público e, por estarem sob sigilo, não poderão ser lidas. Após a leitura do documento, que deve ser concluída até amanhã (19), cada vereador poderá usar a palavra por um período de até 15 minutos.
Na terceira etapa, os advogados do prefeito terão duas horas para fazer a defesa e só então começará a votação. As denúncias serão votadas separadamente. Se dois terços dos vereadores votarem pela cassação em apenas uma delas, o prefeito perderá o mandato.
Notícias mais lidas agora
- Polícia investiga ‘peça-chave’ e Name por calúnia contra delegado durante Omertà
- Ex-superintendente da Cultura teria sido morto após se negar a dar R$ 200 para adolescente
- Suspeito flagrado com Jeep de ex-superintendente nega envolvimento com assassinato
- Ex-superintendente de Cultura é assassinado a pauladas e facadas no São Francisco em Campo Grande
Últimas Notícias
Com feira de adoção e desfile de pets, ação em shopping de Campo Grande reforça combate ao abandono animal
Evento foi realizado no shopping Bosque dos Ipês, na tarde deste sábado (14)
Grupo especializado em roubo de camionetes é ligado a facção e usava codificador de chaves
Investigações mostram que ordens de furtos vinham de presídio de Mato Grosso
Lula segue internado e fará exames de sangue, diz boletim médico
Alta está prevista para a próxima semana
Banco Central leiloará US$ 3 bilhões na 2ªfeira para segurar o dólar
Dinheiro das reservas será vendido com compromisso de recompra
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.