Brasileiros têm mais dinheiro na Suíça do que chineses
Brasileiros contam com uma fortuna depositada nos bancos suíços e, apesar de toda a operação conduzida pela Polícia Federal contra doleiros e bancos estrangeiros, a corrida por paraísos fiscais ganha um ritmo sem precedentes. Dados do Banco Central da Suíça, obtidos pelo Estado, revelam que os brasileiros mantêm ao menos R$ 9,9 bilhões (US$ 6 […]
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Brasileiros contam com uma fortuna depositada nos bancos suíços e, apesar de toda a operação conduzida pela Polícia Federal contra doleiros e bancos estrangeiros, a corrida por paraísos fiscais ganha um ritmo sem precedentes. Dados do Banco Central da Suíça, obtidos pelo Estado, revelam que os brasileiros mantêm ao menos R$ 9,9 bilhões (US$ 6 bilhões) em Genebra, Zurique e outras praças financeiras da Suíça.
Esse seria o valor oficial de contas declaradas, mas os bancos privados suíços consideram que o valor real pode ser dez vezes maior. Ex-funcionários de bancos na Suíça e agentes que trabalham na abertura de contas alertam que esse valor oficial é “a ponta do iceberg”.
O volume de dinheiro de brasileiros na Suíça vem crescendo. Entre 2005 e 2009, o BC suíço aponta a entrada de mais R$ 1,8 bilhão (US$ 1,1 bilhão) do Brasil. Segundo dados oficiais, nenhum outro país emergente registrou tal avanço e a expansão é a maior registrada de dinheiro vindo do Brasil.
O total da fortuna mantida por brasileiros na Suíça já é superior aos de China, Índia e Arábia Saudita. A Suíça estima que tem, em seus cofres, R$ 4,9 trilhões (US$ 3 trilhões) em fortunas pessoais. O valor seria quase metade da fortuna privada do planeta.
Os 85 bancos suíços que fazem parte do cálculo indicam em seus balanços que os brasileiros teriam R$ 8,1 bilhões (4,9 bilhões de francos suíços), sendo que cada franco vale um dólar, em contas de poupança, ativos, ações, títulos e contas correntes.
Além desse valor, R$ 1,8 bilhão (1,1 bilhão de francos suíços) provenientes do Brasil estão listados como “operações fiduciárias”. Nessa classificação, o banco não tem obrigação de apresentar os números em seus balanços e todo o risco fica por conta do banco privado (o BC suíço não dá garantias em caso de quebra do banco privado). Na maioria dos casos, é nessa classificação que recursos considerados sensíveis ou de personalidades políticas estrangeiras são depositados.
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