Bolsas europeias invertem rumo e passam a operar em alta

Após registrar quedas acentuadas no início do pregão, as principais ações europeias inverteram o rumo e passam a operar em leve alta nesta terça-feira (9). As bolsas de valores de Londres, Milão, Paris e Madri saíram do vermelho e atuam no campo positivo. Perto das 8h30 (horário de Brasília), o índice FTSEurofirst 300, que mede […]

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Após registrar quedas acentuadas no início do pregão, as principais ações europeias inverteram o rumo e passam a operar em leve alta nesta terça-feira (9). As bolsas de valores de Londres, Milão, Paris e Madri saíram do vermelho e atuam no campo positivo. Perto das 8h30 (horário de Brasília), o índice FTSEurofirst 300, que mede as principais ações europeias, registrava leve alta de 0,06%, no patamar dos 936 pontos.

O índice FTSE 100, da Bolsa de Valores de Londres (Inglaterra), que chegou a cair cerca de 5%, subia 0,01%, aos 5,069.51 pontos. O índice CAC 40, de Paris (França), subia 0,62%, aos 3,144.72 pontos. Madri subia 0,03% e a bolsa de Milão, 0,65%. O índice Dax, de Frankfurt (Alemanha), contudo, ainda registrava queda.

No mesmo horário, o recuo era de quase 2%. “Parece que o mercado está extremamente exagerado do lado descendente. Um monte de venda forçada estava acontecendo na parte da manhã, o que pressionou de forma exagerada as quedas”, disse Manoj Ladwa, analista da ETX Capital.

O mercado internacional enfrenta o segundoo dia de negociações após o rebaixamento da nota de crédito dos Estados Unidos na sexta-feira (5) pela agência Standard and Poor’s. Os mercados aguardam a reação do Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA, que tem reunião nesta manhã e deve anunciar nova taxa de juros da economia.

A Bolsa de Seul, na Coreia do Sul, terminou o pregão em queda de 3,6%. (Foto: Reuters)Asiáticas Na Ásia, os principais mercados voltaram a fechar em baixa. Após jornadas frenéticas e ainda atemorizadas pelo rebaixamento da nota de crédito dos Estados Unidos, as principais bolsas de valores da Ásia reduziram os prejuízos, mas ainda registraram perdas nesta terça-feira (9). O índice Nikkei da Bolsa de Valores de Tóquio, no Japão, que chegou a registrar perdas superiores a 4%, encerrou o dia em baixa de 1,68%.

O indicador Topix, que agrupa os valores da primeira sessão, fechou com perdas de 1,59%. A Bolsa de Seul, na Coreia do Sul, terminou o pregão em queda de 3,6%. Mas ao longo do dia, o prejuízo chegou a ser muito maior e atingiu queda de 10%. A Bolsa de Valores de Hong Kong foi a que registrou o pior desempenho pois encerrou em queda de 5,66%.

Na segunda-feira (8), a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em forte queda. O Ibovespa acompanhou o movimento internacional e fechou com queda de 8,08%, aos 48.668 pontos.

Por volta das 15h20, o Ibovespa chegou a cair 9,74%, ficando muito próximo de ter suas operações suspensas pelo mecanismo intitulado ‘circuit breaker’ – regra que interrompe a negociação das ações por meia hora quando o índice atinge 10%.

A bolsa brasileira registrou nesta segunda o menor patamar de fechamento desde 30 de abril de 2009 (47.289) e a maior queda diária desde 22 de outubro de 2008, auge da crise financeira desencadeada pela quebra do banco Lehman Brothers, quando o Ibovespa caiu 10,18%, e acionou o ‘circuit breaker’ pela última vez.

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