Bancários em greve realizam manifestação contra assédio moral sofrido nas agências

Cobrança de metas, estresse e pressão para que retornem às agências é uma das reclamações dos grevistas

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Cobrança de metas, estresse e pressão para que retornem às agências é uma das reclamações dos grevistas

O movimento de greve dos bancários está realizando durante toda esta quinta-feira (13) uma manifestação pacífica, em frente à agência do Banco do Brasil, localizada no jardim dos Estados, em Campo Grande.

De acordo com Benício Pereira Faustino, da coordenação do movimento de greve, a manifestação é um repúdio ao assédio moral que os bancários sofrem nas agências. “É contra o comportamento inadequado desta agência, pois dá um tratamento fora da linha da racionalidade”, enfocou.

Faustino, que é bancário há 30 anos, informou que alguns colegas fizeram denúncias não oficiais sobre terem recebido ligação da administração do banco, para que voltassem ao trabalho, dois dias após o início da greve. “A administração fala que não, mas é uma violência organizacional”.

O bancário ressaltou os colegas estavam sendo pressionados, de forma subjetiva. “O chefe liga no celular, ou na casa, pedindo para você vir para o trabalho e cobrando metas”.

Segundo um funcionário da agência do Banco do Brasil, eles não estão autorizados a passar informações sobre o assunto, apenas a superintendência pode falar.

Greve

Faustino enfocou que todos os anos a situação se repete. “A data base é setembro, mas em agosto comunicamos a pauta das negociações. A greve é a última instância”.

A greve teve início no dia 27 de setembro e os bancários reivindicam reajuste salarial e melhorias nas condições de trabalho, além de mais segurança nas agências.

A previsão é que nesta quinta-feira novas negociações sejam realizadas.

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