Arquiteta morta em assalto estava de casamento marcado

A arquiteta Thaís Tokumoto, de 25 anos, morta na noite de quinta-feira (17) durante uma tentativa de assalto em Campinas, a 93 km de São Paulo, estava de casamento marcado para novembro. A jovem foi baleada em uma troca de tiros – um policial que viu o assalto tentou conter os criminosos, dando início a […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

A arquiteta Thaís Tokumoto, de 25 anos, morta na noite de quinta-feira (17) durante uma tentativa de assalto em Campinas, a 93 km de São Paulo, estava de casamento marcado para novembro. A jovem foi baleada em uma troca de tiros – um policial que viu o assalto tentou conter os criminosos, dando início a um tiroteio.

De acordo com a polícia, a jovem voltava de carro para casa quando parou em uma guarita de segurança da Associação de Moradores. Por não ter esse costume, a polícia suspeita que ela tenha buscado ajuda com a segurança patrimonial quando percebeu que estava sendo seguida. Quando ela estacionou, foi abordada por dois homens armados e forçada a sair do automóvel.

Segundo o boletim de ocorrência e os depoimentos ouvidos nesta manhã pelo delegado Tadeu Brito de Almeida, do 7º Distrito Policial, na abordagem dos criminosos foi dada uma gravata no pescoço da arquiteta para tirá-la do veículo. Quando o policial a paisana, que estava próximo, foi avisado por uma mulher do que estava ocorrendo, gritou para que soltassem a vítima e disse que era policial. Depois teria começado a troca de tiros.

A jovem foi atingida por dois disparos, mas a polícia não sabe de onde partiu o tiro. A dupla de assaltantes fugiu em um carro para com uma terceira pessoa que dava cobertura.

O corpo da arquiteta foi enterrado às 16h desta sexta-feira (18) no cemitério do Flamboyant, em Campinas. Um dos colegas que estava no velório disse que o noivado era um dos assuntos que a jovem comentava com as amigas antes de ir para o distrito de Barão Geraldo.

A arma do policial militar foi apreendida. Foram recolhidos do local para a perícia 16 cápsulas. O delegado também vai ouvir os policiais que foram no local, moradores, a mulher que estava próxima da guarita e familiares da vítima. O resultado do exame de balística e da arma do policial deve sair em dez dias.

Conteúdos relacionados