Após quase nove horas de interdição, índios fazem acordo com a Funai e liberam BR-163
Os índios terena que bloquearam a BR-163, próximo ao município de Jaraguari, na manhã desta quarta-feira (18) tiveram uma nova reunião com representantes da Funai (Fundação do índio) e liberaram a rodovia. Segundo o representante indígena Antônio Aparecido, a principal reivindicação deles foi atendida e por isso liberaram a BR-163 e já estão voltando para […]
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Os índios terena que bloquearam a BR-163, próximo ao município de Jaraguari, na manhã desta quarta-feira (18) tiveram uma nova reunião com representantes da Funai (Fundação do índio) e liberaram a rodovia.
Segundo o representante indígena Antônio Aparecido, a principal reivindicação deles foi atendida e por isso liberaram a BR-163 e já estão voltando para a aldeia localizada no município de Sidrolândia.
Ainda de acordo com o indígena, o coordenador Regional da Funai, Edson Fagundes, e o Chefe do Serviço de Monitoramento Ambiental e Territorial do órgão, Ricardo Araújo, estiveram novamente no local para acertar os últimos detalhes da viagem dos terenas à Brasília.
Ficou decidido que no domingo cerca de 20 representantes indígenas irão para Brasília onde haverá uma reunião com a Funai de lá. O ônibus para levar os índios foi disponibilizado pela Funai de MS.
Os indígenas ainda exigem a formação de um grupo de trabalho para a demarcação de terras na região de Sidrolândia e Dois Irmãos do Buriti que já foram reconhecidas pelo governo federal como território indígena.
O caso
Em 2001, os 17.200 hectares ña região de Sidrolândia e Dois Irmãos do Buriti foram reconhecidos pelo governo Federal como terra indígena. Porém, na atualidade, 5 mil índios vivem em 2,1 mil hectares de terra que já foram assegurados pela União. Os índios reivindicam 17 mil hectares que ainda estão na posse de fazendeiros.
Após a publicação do relatório de identificação de terra indígena, os fazendeiros propuseram uma Ação Declaratória na Justiça Federal de Campo Grande solicitando a nulidade da identificação antropológica, fato que fez com que a demarcação ficasse paralisada.
Porém, em 2010, o Tribunal Regional Federal reconheceu os direitos territoriais dos Terena nos 17 mil hectares da região. Com isso, foi publicada a portaria declaratória com os limites da terra indígena Buriti pelo Ministério da Justiçã. Mas, até o momento, devido à falta da demarcação de terras, os índios não puderam ocupar o local.
Ocupação
No dia 10 de maio, os indígenas acamparam na Fazenda 3R, em Sidrolândia, no território de 17 mil hectares reivindicado por eles. Na segunda-feira a Justiça Federal determinou a saída dos indígenas do local.
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