Após 35 dias, campo-grandense Jean recebe chance como titular contra o Cruzeiro

A última vez que o camisa 2 do tricolor, o volante sul-mato-grossense Jean, um dos preferidos de Ricardo Gomes e Paulo César Carpegiani por sua capacidade de exercer diversas posições dentro de campo, entrou titular foi na derrota por 2 a 1 para o Fluminense, quando acabou expulso. E a nova oportunidade só chegará 35 […]

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A última vez que o camisa 2 do tricolor, o volante sul-mato-grossense Jean, um dos preferidos de Ricardo Gomes e Paulo César Carpegiani por sua capacidade de exercer diversas posições dentro de campo, entrou titular foi na derrota por 2 a 1 para o Fluminense, quando acabou expulso. E a nova oportunidade só chegará 35 dias depois por falta de alternativas. Com a situação, o jogador tem até evitado dar entrevistas.

Adilson já confirmou o atleta como novidade na lateral direita porque o titular Piris está com a seleção paraguaia para a disputa das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2014. Wellington, volante de origem, está suspenso. Até mesmo uma improvisação é preferida pelo treinador a escolher Jean, nome frequente na lateral desde a metade de 2009.

No meio-campo, onde Jean surgiu e sempre considerou sua posição favorita, está difícil, mesmo com sua capacidade de atuar na cabeça de área, como segundo volante ou como o homem responsável por levar a bola ao meia ou os atacantes. Para qualquer uma dessas funções estão na sua frente, na visão do chefe, Wellington, Denilson, Carlinhos Paraíba, Casemiro, Rodrigo Caio e Cícero.

Até agora, nas 19 partidas que Adilson Batista já realizou no clube, Jean só foi titular cinco vezes: contra Atlético-GO, Coritiba, Vasco (os três primeiros jogos do técnico), Avaí e Fluminense. Destas cinco, excluindo a partida em que foi expulso contra o time das Laranjeiras, só não foi sacado no empate com o Atlético-GO e na derrota para o Vasco.

Nos outros 14 compromissos sob o comando de Adilson, Jean entrou durante a partida nos dois duelos contra o Ceará pela Copa Sul-Americana e diante de Atlético-PR, Santos, Atlético-MG, Grêmio e Botafogo (sua última atuação, em 25 de agosto), pelo Campeonato Brasileiro.

Tirando a partida seguinte ao cartão vermelho recebido contra o Fluminense, o volante/lateral, que raramente se machuca, não teve chance por nenhum minuto em seis compromissos – na vitória por 3 a 0 sobre o Bahia, no 1 a 1 com América-MG e Palmeiras, no 4 a 0 diante do Ceará, no empate sem gols com o Corinthians e na recente derrota para o Flamengo, quando, mesmo com as dificuldades de Wellington em marcar Ronaldinho e Junior Cesar, Adilson preferiu reforçar o lado esquerdo com Carlinhos Paraíba.

O técnico explica, ao menos, porque preferiu improvisar Wellington na vaga de Piris diante do Flamengo. “O Wellington tentou, exerceu uma boa marcação, mas é difícil porque o Ronaldinho voltou a jogar tudo que conhecemos. E não tinha a necessidade de colocar um lateral porque o Ronaldinho joga por dentro, não pelos lados”, justificou. “Mas o Jean joga contra o Cruzeiro. Sem mistério”, anunciou.

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