Com a licença de 121 dias do deputado estadual Felipe Orro (PDT), para acompanhar o tratamento de saúde de seu pai, ex-deputado Roberto Orro, regimentalmente abriu-se uma vaga a ser ocupada, preferencialmente pelo vereador de Três Lagoas e pré-candidato à prefeitura de Três Lagoas, Ângelo Guerreiro (PSD).

Por entender que a licença caracterizava “uma manobra do PDT para fazê-lo voltar ao partido e desarticular sua pré-candidatura”, Guerreiro, de imediato, recusou o cargo, mas não informou sua decisão à Assembleia, pois disse que aguardaria o prazo regimental de trinta dias.

Em contato telefônico com a redação do Midiamax, nesta segunda-feira (17), Guerreiro confirmou que mantém sua pré-candidatura à prefeitura de Três Lagoas, onde têm 58% nas pesquisas de intenção de votos, que deve entregar a recusa ainda nesta sexta-feira (21), quando estará em Campo Grande, e que, se a licença foi uma tentativa de fazê-lo voltar atrás nas suas intenções, não obteve êxito.

Guerreiro comenta que, com a mudança do domicílio eleitoral de Simone Tebet (OMDB), daquele município para Campo Grande, sente-se fortalecido, pois parte da população sente-se traída e isso trará prejuízos à candidatura da atual prefeita, que pertence ao grupo político da vice-governadora.

Informado da antecipação da recusa do cargo por Guerreiro, o segundo suplente, Dr. Gerson Claro (PDT), não quis se manifestar sobre seus projetos. “Não podemos fazer projeções sobre hipóteses. É uma função que gera ansiedade, sim, e muita expectativa porque representa o trabalho de um grupo de pessoas. Tenho uma história de trabalho com a comunidade e, agora, posso vir a ser o primeiro representante de Sidrolândia na Assembleia do Estado”, disse Claro.