Agentes de saúde em greve protestam e colhem assinaturas em ruas de Campo Grande
A paralisação dos agentes começou no dia 4 de janeiro, foi tida como ilegal pela Justiça, mas eles mantêm firme o propósito da paralisação, mesmo sob pena de pagar multa pelo descumprimento judicial
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A paralisação dos agentes começou no dia 4 de janeiro, foi tida como ilegal pela Justiça, mas eles mantêm firme o propósito da paralisação, mesmo sob pena de pagar multa pelo descumprimento judicial
Os cerca de 360 agentes de saúde da prefeitura de Campo Grande, em greve desde o início de janeiro, promovem desde a manhã desta terça-feira (15) manifestações em pontos distintos da cidade. Eles brigam por uma audiência com o prefeito Nelsinho Trad, do PMDB, que recusa a negociar com os trabalhadores enquanto durar a greve.
A categoria atua em serviços de dedetização, desratização, combate a leishmaniose e dengue, doença que matou 22 pessoas no ano passado. Por conta da greve, o prefeito cortou o salário e o plano de saúde dos trabalhadores que aderiram ao protesto.
A paralisação dos agentes começou no dia 4 de janeiro, foi tida como ilegal pela Justiça, mas eles mantêm firme o propósito da paralisação, mesmo sob pena de pagar multa pelo descumprimento judicial.
Os agentes distribuem panfletos na cidade e colhem assinaturas da população, um meio de atrair a atenção do prefeito. Até agora, os grevistas disseram ter conseguido uma relação com 40 mil nomes. A ideia é alcançar 150 mil assinaturas.
As assinaturas têm sido colhidas nos terminais de ônibus. Os protestos acontecem ainda em frente ao prédio da prefeitura da cidade, na avenida Afonso Pena, do prédio do Tribunal de Justiça, no Parque dos Poderes e também próximo ao prédio da Casa do Cidadão, órgão da prefeitura, perto da maternidade Cândido Mariano.
A prefeitura emprega em torno de 600 trabalhadores, 360 dos quais estariam em greve, segundo o sindicato da categoria.
Os manifestantes dizem que a greve é mantida “por melhoria dos serviços prestados à população e melhores condições de trabalho”.
Os agentes dizem ainda que “existe um incentivo federal que deveria ser repassado aos eles, mas não é”.
Os grevistas afirmam ainda que o “o prefeito falta com a verdade quando diz que um agente de saúde quer ganhar igual a um médico, mesmo porque, nossas pretensões são muito menores”.
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