Acusado de abuso, Strauss-Kahn renuncia à chefia do FMI

O diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, renunciou a seu cargo nesta quarta-feira (18). O executivo está preso em Nova York, após ter sido acusado de tentar estuprar uma camareira no sábado passado. Seus advogados afirmam que ele é inocente no caso. Em comunicado divulgado, o FMI anunciou que Strauss-Kahn apresentou sua renúncia […]

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O diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, renunciou a seu cargo nesta quarta-feira (18). O executivo está preso em Nova York, após ter sido acusado de tentar estuprar uma camareira no sábado passado.

Seus advogados afirmam que ele é inocente no caso.

Em comunicado divulgado, o FMI anunciou que Strauss-Kahn apresentou sua renúncia esta noite perante o diretório da instituição financeira.

“É com imensa tristeza que me sinto obrigado a apresentar ao Conselho Administrativo minha renúncia ao posto de diretor-gerente do FMI”, disse Strauss-Kahn, em comunicado. “Quero dizer que nego com a maior veemência todas as acusações que foram feitas contra mim”, disse.

Strauss-Kahn está preso em Nova York, acusado de tentativa de estupro contra a camareira de um hotel. Na sexta-feira (20), ele terá nova audiência com a juíza do caso.

O FMI informou que, em breve, irá iniciar um processo de seleção para substituir Strauss-Kahn. Enquanto isso, John Lipsky, número dois na hierarquia, assumirá interinamente o comando da entidade.

Uma audiência para definir pagamento de fiança no caso de Strauss está marcada para esta quinta-feira (19) em Nova York, informou nesta quarta (18) Erin Duggan, porta-voz do tribunal. S

Seus advogados haviam proposto fiança de US$ 1 milhão, recusada pela juíza do caso na segunda-feira (16). A proposta também incluía que o burocrata fosse monitorado por um bracelete eletrônico e se comprometesse a ficar em prisão domiciliar em Nova York.

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