75 mil pessoas podem perder benefício da tarifa social se não fizerem o recadastramento na Enersul

A Aneel (Agencia Nacional de Energia Elétrica) determinou o recadastramento da tarifa social para estabelecer o perfil sócio-econômico das famílias de baixa renda. O ajuste desta vez foi para a faixa de consumo entre 41 até 64kw horas por mês. Quem deixou de comparecer na Enersul (Empresa Empresa de Energia Elétrica de Mato Grosso do Sul S.A.) perdeu o desconto sobre a tarifa apenas nesse intervalo. Os consumidores perderão gradativamente o percentual concedido e, no dia 01 de novembro, perderão totalmente.

No entanto, até o momento, apenas 50, 8 mil clientes da Enersul estão cadastrados com o NIS(Número de Inscrição Social), requisito básico para o benefício na redução da conta. Pelos levantamentos da Secretaria Estadual de Assistência Social, que tem a gestão sobre a aprovação e a concessão dos benefícios dos Programas Sociais, existem outras 75 mil famílias com NIS que podem buscar o benefício dos expressivos descontos nas faixas de consumo de energia elétrica.

Recadastramento

É possível voltar a receber o benefício no mês seguinte, quem for a uma loja da Enersul e fizer o recadastramento, apresentando o NIS , que certifica a condição de baixa renda do cliente, ter renda per capta de meio salário mínimo por mês, documentos pessoais, e mais a conta de energia.

Os benefícios do programa são redução de 65% sobre a tarifa nos primeiros 30 kwh, de 40% sobre o valor da energia consumida entre 31 KWh e 10% entre 101 e 220 kWh. Como muitos deixam de fazer o recadastramento, a Enersul tem feito divulgação sistemática desses critérios e treinado seus colaboradores para atenderem essas famílias nas 73 cidades de sua área de concessão.

Com o recadastramento, o critério anterior, que de deixa de existir a partir de 1° de dezembro, levava em conta a faixa de consumo médio de até 79 kWh. Para a Assessoria da Enersul, isso favorecia donos de imóveis de luxo com pouco uso, casas de veraneio, chácaras como a do Parque dos Poderes e até pesqueiros no Pantanal, um privilégio da tarifa baixa a empresários e à consumidores da classes A e B.