O jornalista e suplente de senador Antonio João Hugo Rodrigues (PTB) disse hoje ao Midiamax que não tem lado no embate entre Zeca do PT e André Puccinelli (PMDB) para o governo estadual. E ainda, definições sobre o rumo das eleições, que considera uma disputa forte, somente após a Copa do Mundo.

Hoje à tarde, ele esteve reunido em seu escritório com o ex-governador Zeca do PT, que tenta uma aliança com o PTB para as eleições deste ano. Em troca de apoio, o petista teria proposto a ele que continuasse suplente de Delcídio do Amaral, candidato do PT à reeleição ao Senado.

“Ele [Zeca] me pediu para que eu fosse o suplente do senador Delcídio, mas eu disse que não adianta porque depende do que o PTB nacional decidir”, detalha Rodrigues.

O PTB nacional está dividido entre a ministra da Casa Civil, Dilma Roussef (PT) e o governador de São Paulo, José Serra (PSDB).

O presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, defende uma aliança nacional com o governador de São Paulo, José Serra (PSDB). O fato é que a sigla nacionalmente está dividida, pois a direção nacional do partido mantém a negociação de uma aliança com o PSDB.

Cara ou coroa

Indagado sobre quem pretende apoiar para o governo de Mato Grosso do Sul, o suplente de senador diz não ter preferência entre Zeca do PT e André Puccinelli (PMDB). “Eu não tenho lado e quando a gente não sabe, tem é que ficar quieto e esperar meu partido decidir”.

Antonio João considera natural que os candidatos busquem o apoio do PTB, pois a sigla representaria pelo menos dois minutos no tempo de televisão do programa eleitoral.

Disputa forte

“Vai ser uma disputa forte”, diz Antonio João. Porém, ele acredita que o atual mandato de governador ajude Puccinelli. “Todo governador já sai com certa vantagem, mas no final quem vai decidir é o eleitor e efetivamente só depois da Copa do Mundo”.

Risco

Sobre o risco da morte política de quem perder a disputa estadual, o petebista discorda.

Na história do Estado nunca os ex-governadores Pedro Pedrossian e Wilson Barbosa Martins se confrontaram nas urnas.

“Vai ser o primeiro grande confronto. Zeca e André são indiscutivelmente as duas mais fortes lideranças. Se o Zeca recuar, ele morreria”, finaliza.