Vigilantes fazem ato público e podem entrar em greve

Os trabalhadores em segurança privada de Campo Grande podem entrar em greve, a partir da quinta-feira da semana que vem, segundo o presidente do Seesvig (Sindicato dos empregados em empresas de Segurança e Vigilância de Transporte de Valores de Campo Grande e Região), Celso Adriano Gomes da Rocha. De acordo com da Rocha, a greve […]

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Os trabalhadores em segurança privada de Campo Grande podem entrar em greve, a partir da quinta-feira da semana que vem, segundo o presidente do Seesvig (Sindicato dos empregados em empresas de Segurança e Vigilância de Transporte de Valores de Campo Grande e Região), Celso Adriano Gomes da Rocha.

De acordo com da Rocha, a greve pode ser deflagrada porque os vigilantes, que ganham salário de R$ 672,60, querem um reajuste de 14,5%, além de ticket alimentação de R$ 10,50 por dia trabalhado e 30% sobre o salário referente ao risco de vida. No último sábado, os vigilantes, em assembléia, rejeitaram a proposta do sindicato patronal que é dar 5,11% de reajuste no salário, ticket alimentação de R$ 4,77 e 1% sobre o salário de risco de vida.

Para não entrarem em greve, os vigilantes esperam que o sindicato patronal apresente uma contraproposta que será apresentada aos vigilantes e, mais uma vez, na sexta-feira, eles se reunirão em uma assembléia para decidir se aceitam ou não a nova proposta. Caso os vigilantes rejeitem, o sindicato cumprirá os prazos legais e a greve começará na quinta-feira da semana que vem.

De acordo com o presidente do Seesvig, o trabalho dos vigilantes influenciará de forma significativa o funcionamento da Capital e de outras cidades que podem aderir ao movimento como Corumbá, Três Lagoas e Sidrolândia.

“Sem vigilante não há funcionamento das agências bancárias, orgãos públicos, também não haverá transporte de valores nas ruas e abastecimentos de agências bancárias. Ou seja, não terá segurança e nem grandes lojas”, afirma o presidente.

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