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Valores de pesquisa podem variar de R$ 10 a R$ 70 por questionário aplicado; pesquisas registradas custam mais caro

O TRE/MS já registrou seis pesquisas de intenção de votos, três estão em prazo de decurso três já foram arquivados. Os valores entre elas são bem diferentes. Entre as arquivadas, os valores variam entre R$ 15 mil, cobrada pelo Ibrape a pesquisa encomendada por um jornal impresso da capital, com 1647 pessoas entrevistas e amostragem […]
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O TRE/MS já registrou seis pesquisas de intenção de votos, três estão em prazo de decurso três já foram arquivados. Os valores entre elas são bem diferentes.

Entre as arquivadas, os valores variam entre R$ 15 mil, cobrada pelo Ibrape a pesquisa encomendada por um jornal impresso da capital, com 1647 pessoas entrevistas e amostragem de intenção de voto para governador e senador.

Outra pesquisa é do Instituto de Pesquisa de Mato Grosso do Sul, o Ipems, no valor de R$ 20 mil e 2 mil entrevistados opinando sobre intenção de votos para governador, senador, deputado federal e deputado estadual. O contratante e pagante é o próprio instituto.

Já a pesquisa mais cara é da Brasmarket, no valor de R$ 30 mil e 800 pessoas entrevistadas com intenção de voto para governador e senador.

Entre as pesquisas em decurso, a intenção de votos é apenas para governador e senador. O Ipems novamente aparece. Valor de R$ 7.500 para 1500 entrevistados.

Também há a contratação de uma pesquisa já divulgada pelo Correio do Estado, encomendada o Ibrape no valor de R$ 15 mil com 1119 entrevistados.

A reportagem solicitou orçamento de pesquisa nos três institutos citados. No Ipems, o valor do questionário é de R$ 10,00, caso a pesquisa não seja registrada. Porém, se houver o registro da pesquisa no TRE/MS, o valor passa para R$ 15 por questionário aplicado.

“O estatístico cobra R$ 5 por questionário só para assinar no órgão específico, mas caso não seja registrada podemos fazer um preço menor”, explica a pessoa que nos atendeu.

Segundo ele, o trabalho é todo feito pelo instituto e o profissional de estatística apenas observa se está tudo em conformidade e assina o registro. A pesquisa oferecida é para 2 mil entrevistados e abrange 40 municípios nas 4 meso-regiões e 11 micro regiões do Estado.

“Mas com 1500 pessoas já é possível ter uma boa pesquisa com margem de erro baixa”, indica.

Já no Ibrape, o responsável Paulo Catanante orçou a pesquisa no valor de R$ 48 mil. “Esse é o valor de um questionário para até 14 perguntas com 1119”, disse. Questionado sobre o valor do questionário ele informou que era só dividir o valor da pesquisa pelo número de questionários. No Ibrape, cada questionário custa em média R$ 42,89.

“Esse é o valor já registrado, nosso estatístico é funcionário aqui e não cobra a parte”, disse.

O estatístico responsável pela assinatura das pesquisas do Ipems, Ivan Ferreira Domingues, foi procurado por nossa reportagem e informou que não poderia atender. “Eu tenho outras atividades, não posso atender agora”, disse ele.

Segundo o código de ética profissional elaborado pelo Conselho Regional de Estatístico [3ª região] no artigo 7º, item d diz que fere a ética da profissão: “assinar documentos elaborados por terceiros, resultantes de trabalhos técnicos, que não contaram com sua efetiva participação”.

O valor mais caro por questionário é o do Ibope é de R$ 68,10. Entramos em contato com a entidade para solicitar uma entrevista com a estatística responsável pela pesquisa encomendada pela ACICG, Márcia Cavallari Nunes, mas não tivemos retorno até o fechamento da matéria.

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