UFMS investiga questionamento sobre regras de pregão por contrato milionário
Universidade quer contratar empresa que possua máquinas que tiram cópias, impressão e scaneiam documentos; algumas empresas contestaram a disputa por acreditar que as normas da concorrência poderiam favorecer uma participante
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Universidade quer contratar empresa que possua máquinas que tiram cópias, impressão e scaneiam documentos; algumas empresas contestaram a disputa por acreditar que as normas da concorrência poderiam favorecer uma participante
Já está em curso a investigação sobre a concorrência de modelo licitatório da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso d o Sul) lançada para contratar uma empresa que possua máquinas multifuncionais capacitadas em tiragem de cópias, impressão, scanear e digilitalizar documentos para publicações online. O certame seria definido hoje, mas algumas empresas que brigam pelo contrato questionaram o conteúdo do processo por desconfiar que uma das concorrentes poderia ser privilegiada antes mesmo da escolha.
Ao contrário do informado na última reportagem, a disputa envolve a cifra de R$ 6.4 milhões e não de R$ 8 milhões. Ontem, antes da publicação, a assessoria de imprensa da instituição havia confirmado os R$ 8 milhões, mas hoje cedo infomou que o prazo máximo para a contratação da empresa expira em 48 meses. Com isso, o empreendimento que vencer a disputa receberá pela prestação dos serviços R$ 140 mil por mês, num prazo de quatro anos, uma soma total de R$ 6.4 milhões.
De acordo com o pregão, além de tirar cópias, imprimir e scanear, a tarefa da empresa ganhadora é também a de fornecer à universidade papéis, toner e ainda disponibilizar a assistência técnica. A UFMS, segundo a assessoria, possui impresssoras, mas a demanda de serviço supera sua capacidade estrutural.
Ainda segundo a assessoria, no edital da concorrência não está incluído a marca do equipamento exigido das concorrentes. Contudo, as máquinas da vencedora devem ser as mais velozes e sofisticadas do mercado.
Outro detalhe anunciado pela procuradoria jurídica da UFMS: as empresas já cadastradas no pregão como concorrentes não precisam se inscrever de novo porque o processo licitatório não foi anulado e, sim, suspenso devido aos questionamentos de algumas empresas. Daqui uns “15 dias ou menos”, segundo a assessoria, a procuradoria divulga um parecer sobre a questão. É possível que as regras do processo apareçam “modificadas ou mantidas”, isso vai depender da interpretação da procuradoria, segundo a assessoria de imprensa da universidade.
Ao menos quatro empresas entraram na disputa, uma delas a H2L Equipamentos e Sistemas Ltda, que venceu uma recente disputa na Assembleia Legislativa. Uma firma paulista também participa do certame.
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