TRE-MS: eleitor deve investigar candidato, confiar na urna e não ceder a pressões

“O que está na Constituição é que todo o poder emana do povo (…) A liberdade de escolha do eleitor deve prevalecer. Ninguém pode saber e não saberá em quem eleitor votou”, disse o presidente do TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral) de Mato Grosso do Sul, Luiz Carlos Santini, comentando a segurança do voto durante entrevista coletiva concedida ontem na sede do órgão, em Campo Grande.

A urna eletrônica é considerado um instrumento totalmente seguro pela Justiça Eleitoral. A máquina foi utilizada pela primeira vez em 1996. A Justiça Eleitoral informa que desde então, a urna foi submetida a diversos processos para aprimorar a segurança e inviolabilidade.

“Veja o passado e escolha o melhor”

Em Mato Grosso do Sul os 1.702.511 eleitores aptos a votar vão escolher seis nomes entre 333 candidatos cadastrados nas 5.149 urnas eletrônicas espalhadas pelo Estado, amanhã, dia 3.

No total, incluindo os candidatos a vice-presidente, vice-governador, primeiros e segundos suplentes de senador, são 355 nomes registrados no sistema de votação.

Neste ano, as fotos dos vices e dos suplentes de senadores aparecerão na urna. O horário de votação é das 8h às 17h. São obrigados a votar todos os eleitores de 18 a 70 anos. Eleitores de 16 e 17 anos, acima de 70 anos e os analfabetos têm voto facultativo.

Eleição tranquila

Ontem, ainda durante a entrevista coletiva , Santini explicou que as Forças Federais devem atuar somente em Dourados. No restante de Mato Grosso do Sul, a segurança nas eleições deverá ser garantida pela Polícia Federal pelas instituições do próprio Estado.

Apesar dos escândalos de corrupção que assolaram MS, a cúpula do TRE acretida que as eleições transcorrerão em clima de tranquilidade. “Em Dourados mesmo já está tudo calmo”, disse Santini, se referindo ao município, onde o prefeito Ari Artuzi, o vice Carlinhos Cantor, nove vereadores, secretários, assessores e empresários foram presos por corrupção.