Transmissão mãe-filho do HIV deve acabar até 2015

O Fundo Mundial para a Luta contra a Aids, a Malária e a Tuberculose calcula que até 2015 será possível erradicar a transmissão vertical (de mãe para filho) do vírus HIV. A projeção é consequência do aumento dos programas financiados por órgãos internacionais em países subdesenvolvidos, especialmente no continente africano. No último ano, o orçamento […]

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O Fundo Mundial para a Luta contra a Aids, a Malária e a Tuberculose calcula que até 2015 será possível erradicar a transmissão vertical (de mãe para filho) do vírus HIV.

A projeção é consequência do aumento dos programas financiados por órgãos internacionais em países subdesenvolvidos, especialmente no continente africano.

No último ano, o orçamento da África do Sul destinado ao tratamento da Aids cresceu 33% e, entre 2007 e 2008, o número de pessoas que recebem os antirretrovirais (remédios que impedem a multiplicação do vírus) aumentou 53%, segundo a Unaids (agência da ONU para o combate à Aids).

No Brasil, a política de profilaxia da transmissão vertical, que inclui dar antirretrovirais para gestante e bebê, foi implantada em 1996. Com o tratamento, a chance de contaminação, que era de 25%, hoje é de 1% ou menos.

Segundo dados da Unaids, há 370 mil crianças no mundo com HIV, sendo que a maioria delas foi infectada por transmissão vertical. No entanto, esse número tem diminuído desde 2001.

De acordo com a entidade, hoje 45% das mulheres grávidas HIV positivas de países subdesenvolvidos e em desenvolvimento recebem os antirretrovirais. Ao todo, 2,5 milhões dos 4 milhões de pessoas infectadas com HIV fazem tratamento com esses medicamentos.

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