Testemunhas faltam e audiência da “Operação Vintém” é adiada novamente
Após mais de 4 anos, o ex-deputado Semy Ferraz foi ouvido pela Justiça Federal por conta da “Operação Vintém”, deflagrada em janeiro de 2007. A operação apura um esquema de suposta denúncia falsa de crimes eleitorais que teria sido feita por André Puccinelli Junior, Edson Girotto, que na época era secretário municipal de obras da Capital, […]
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Após mais de 4 anos, o ex-deputado Semy Ferraz foi ouvido pela Justiça Federal por conta da “Operação Vintém”, deflagrada em janeiro de 2007. A operação apura um esquema de suposta denúncia falsa de crimes eleitorais que teria sido feita por André Puccinelli Junior, Edson Girotto, que na época era secretário municipal de obras da Capital, Mirched Jafar Junior e Edmilson Rosa.
A acusação no processo é de que os quatro teriam forjado denúncias junto a Justiça Eleitoral e a Polícia Federal de compra de votos. A audiência foi realizada hoje na Justiça Federal e apenas o ex-deputado foi ouvido, pois duas testemunhas faltaram.
A próxima audiência está marcada para o próximo dia 8. Na época foram apreendidos inúmeros ‘santinhos’ do candidato grampeados com notas de R$ 20. A “Operação Vintém” também investiga a possível aplicação de recursos não-declarados para campanha eleitoral.
De acordo com Semy, a morosidade da Justiça é que atrapalha todo o processo. “Fui ouvido apenas duas vezes em quatro anos. Eu perdi meu mandato, minha carreira política e inclusive tive que mudar de cidade por conta de tudo que aconteceu”, contou o ex-deputado que hoje trabalha e reside no Acre.
Na saída da audiência, a reportagem tentou ouvir a outra parte, mas Edson Girotto, acompanhado do advogado Renne Siufi. “Eu não posso falar nada sobre o processo, o juiz disse que não podemos falar”.
Já o filho do governador André Puccinelli, chamado de Andrezinho, saiu sem falar com a imprensa.
Na época foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão expedidos pelo Juíz da 53ª Zona Eleitoral e inclusive a Secretaria de Obras do município foi alvo, visto que um dos acusados, Edson Girotto era secretário municipal da Capital na época.
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