Senado relembra os quatro anos da morte de Ramez Tebet

O falecimento do ex-presidente do Senado Ramez Tebet, que completou quatro anos nesta quarta-feira (17), foi relembrado no parlamento brasileiro com um pronunciamento do senador Valter Pereira (PMDB-MS), que assumiu o mandato em 2006 como suplente de Tebet. Valter Pereira lembrou passagens da vida pública de Tebet, com destaque para o trabalho de pacificação do Senado, […]

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O falecimento do ex-presidente do Senado Ramez Tebet, que completou quatro anos nesta quarta-feira (17), foi relembrado no parlamento brasileiro com um pronunciamento do senador Valter Pereira (PMDB-MS), que assumiu o mandato em 2006 como suplente de Tebet.

Valter Pereira lembrou passagens da vida pública de Tebet, com destaque para o trabalho de pacificação do Senado, num momento de turbulência da Casa, após a renúncia de Jader Barbalho. “Tebet assumiu a Presidência desta Casa em momento de grandes turbulências e conseguiu pacificá-la, mediante inesgotável diálogo e uma inquestionável determinação”, ressaltou.

Valter Pereira também citou episódios da política em Mato Grosso do Sul em que as trajetórias dele e de Ramez Tebet se cruzaram. O primeiro ocorreu quando parte considerável do PMDB – incluindo Tebet – decidiu ingressar no PSDB. Desconfortáveis no novo partido, o grupo político teve as portas reabertas por Valter Pereira, então presidente estadual do PMDB. Pelo partido, Tebet foi eleito para o Senado, pela primeira vez, em 1994.

A gratidão, salientou Valter Pereira, era uma marca de Ramez Tebet. E isso seria comprovado em 2002, quando, incentivado pelo senador, Valter Pereira retomou a carreira política e foi convidado a compor a chapa para o Senado como suplente.

Advogado de origem libanesa e família tradicional treslagoense, Ramez Tebet foi prefeito de Três Lagoas, governador de Mato Grosso do Sul e senador da República. Convidado pelo então presidente FHC, ocupou o Ministério da Integração Nacional até assumir a presidência do Senado Federal entre os anos de 2001 e 2003.

Na última eleição que concorreu, em 2002, foi reeleito senador pelos sul-mato-grossenses com mais de 730 mil votos, uma das maiores votações individuais conseguidas na história de MS.

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