Semadur determina o corte de árvores que foram envenenadas e o replantio

Crime ambiental denunciado pelo Midiamax deverá ser reparado ainda nesta semana; responsáveis ainda não foram identificados; terrenos pertencem ao município e construtora

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Crime ambiental denunciado pelo Midiamax deverá ser reparado ainda nesta semana; responsáveis ainda não foram identificados; terrenos pertencem ao município e construtora

A Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano) determinou hoje o corte das onze árvores envenenadas, que estão na calçada da esquina das ruas 15 de Novembro e Ambrozina, na Vila Mandetta, região do Jardim dos Estados, da Capital.

No dia 17 de agosto do ano passado, o Midiamax denunciou o crime ambiental. O MPE (Ministério Público Estadual) também apura o caso.

Elas estão em frente a dois terrenos, um da Prefeitura e outro da empresa Plaenge. Outro laudo ficou pronto e atesta o crime.

Nesta tarde, dois operários da Semadur fazem o corte e deixam preparada a terra para o replantio que deve começar a acontecer na quinta-feira (28). As espécies Resedá e Ligustra deverão ser repostas, conforme informação do órgão ambiental.

Crime

Em setembro a Semadur concluiu o laudo assinado pela engenheira agrônoma Carla Batistoti e agente fiscal de Meio Ambiente Cleonice Zanella, ambos da Semadur. As árvores foram mortas por aspersão (spray). O agrotóxico teria sido absorvido pelas folhas e conduzido por todo o sistema cujo resultado foi a morte, segundo informações do laudo. As folhas caíram e todas as árvores secaram.

A Decat (Delegacia Especializada contra Crimes Ambientais e Proteção ao Turista) concluiu o inquérito sobre o caso.

Consta no laudo pericial que o envenenamento aconteceu há um ano.

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