Royalties: em resposta a pergunta de campo-grandense, Lula defende fundo social

Na coluna que assina às terças-feiras para publicação em 94 jornais cadastrados pelo governo federal, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva acusou hoje senadores e deputados federais de “disputarem o pirão antes mesmo da pescaria” quando discutem a distribuição dos royalties da camada do pré-sal. Em resposta a uma pergunta da aposentada Vanda Cáceres […]

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Na coluna que assina às terças-feiras para publicação em 94 jornais cadastrados pelo governo federal, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva acusou hoje senadores e deputados federais de “disputarem o pirão antes mesmo da pescaria” quando discutem a distribuição dos royalties da camada do pré-sal.

Em resposta a uma pergunta da aposentada Vanda Cáceres Gonçalves, de Campo Grande (MS), o presidente afirmou que a intenção do governo, ao propor a definição de um marco regulatório de exploração das reservas de petróleo, era garantir o regime de partilha e a formação de um fundo social alimentado por recursos do pré-sal.

“Decidimos deixar a fórmula da divisão dos royalties para mais tarde. Mas esta questão foi a primeira a ser debatida no Congresso”, lamentou o presidente. Lula reafirmou que a discussão sobre a distribuição dos royalties “não é apropriada” em ano eleitoral.

De acordo com o presidente, o governo federal aceitou perder recursos para favorecer um acordo, mas os congressistas preferiram o “enfrentamento”. “Nós não podemos deixar que as paixões momentâneas influenciem decisões que devem valer por décadas”, afirmou. “Eu espero que o Congresso, passadas as eleições, saiba encontrar uma solução que contemple todos os Estados.”

A seção assinada por Lula responde a perguntas de leitores enviadas aos veículos cadastrados e repassadas à Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República. O governo seleciona todas as semanas três perguntas. Só são escolhidas aquelas que tratam de “temas relacionados às políticas públicas e que tenham relevância e interesse jornalísticos”, segundo o Planalto.

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