REPUBLICAÇÃO: Sem ‘ampla divulgação’, empresa Dicorel vence primeiro pregão realizado pela Assembleia

Esta é uma das matérias apagadas fraudulentamente. Sem alarde, a Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul promoveu na manhã desta quarta-feira (2) o primeiro pregão para escolha de um fornecedor na história do parlamento sul-mato-grossense. Na estréia foi selecionada a Dicorel, única empresa presente, para alugar e cuidar do sistema de telefonia interno usado […]

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Esta é uma das matérias apagadas fraudulentamente.

Sem alarde, a Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul promoveu na manhã desta quarta-feira (2) o primeiro pregão para escolha de um fornecedor na história do parlamento sul-mato-grossense. Na estréia foi selecionada a Dicorel, única empresa presente, para alugar e cuidar do sistema de telefonia interno usado pelos deputados.

Segundo a Comissão Permanente de Licitação da AL, exatamente três empresas, ou seja, o número mínimo exigido pela Lei 8.666, retiraram cópias do edital. Apenas a empresa vencedora, segundo o presidente da comissão, Paulo Rodrigo Caobianco, compareceu e saiu vencedora por isso. “Esse é um pregão mais técnico, e foi divulgado no Diário Oficial mas atraiu poucos concorrentes porque é um serviço altamente especializado”, justificou.

Para a empresa vencedora, o pregão é uma forma de atestar a lisura da escolha. O pregão “qualifica a concorrência, pois tivemos que entregar uma quantia enorme de documentos aqui para participar”, comentou o gerente comercial da Dicorel, Luiz Carlos Somenzi.

A empresa ganhou o contrato para prestar o serviço durante 12 meses. O pregão foi realizado no Plenarinho, que ganhou apenas uma placa impressa em papel sulfite na porta, mantida fechada o tempo todo.

Segundo Paulo Caobianco, no período da tarde estão marcados mais pregões para outras compras por parte do poder legislativo. “No período da tarde deve ter mais gente, porque serão mais empresas concorrendo”, espera.

Sobre a falta de publicidade, uma exigência da Lei das Licitações, Caobianco explica que “estava tudo no Diário Oficial, então houve divulgação”. Nem no site de notícias da Assembléia o pregão foi divulgado.

O gerente comercial de outra empresa da capital que presta serviços de telefonia, surpreendido pela reportagem sobre o pregão para escolha de quem manteria o PABX da Assembléia funcionando durante 12 meses, disse que nem imaginava que a escolha estava em andamento. “A gente não fica lendo o Diário Oficial todo dia, mas poderíamos de repente participar com uma proposta e até ter mais vantagens. Agora fica para daqui 12 meses, vou ficar de olho”, lamenta.

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