PSDB desqualifica pesquisa que aponta empate entre Dilma e Serra

O PSDB desqualificou nesta terça-feira a pesquisa Sensus, encomendada pelo Sintrapav (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Construção Pesada de São Paulo), que apontou empate técnico na corrida presidencial entre o tucano José Serra (32,7%) e a petista Dilma Roussef (32,4%) — resultado mais apertado já obtido entre os dois candidatos até agora. Líderes tucanos […]

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O PSDB desqualificou nesta terça-feira a pesquisa Sensus, encomendada pelo Sintrapav (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Construção Pesada de São Paulo), que apontou empate técnico na corrida presidencial entre o tucano José Serra (32,7%) e a petista Dilma Roussef (32,4%) — resultado mais apertado já obtido entre os dois candidatos até agora. Líderes tucanos afirmaram que a pesquisa, por ser encomendada por um sindicato favorável a Dilma, tem o objetivo de impactar negativamente a campanha de Serra.

“Os institutos de pesquisa deveriam ter um certo regulamento. Eu acho meio surreal um sindicato encomendar pesquisa”, disse o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM).

Para o senador Álvaro Dias (PR), a pesquisa “não captou a realidade” uma vez que os fatos políticos foram favoráveis a Serra nos últimos dias –especialmente após o evento que lançou a sua pré-candidatura no sábado.

“Só houve fatos positivos nesse período. Essa pesquisa é contraditória, os institutos também erram, equívocos acontecem. O objetivo é jogar uma ducha de água fria no entusiasmo oposicionista”, afirmou.

Entre os petistas, o clima é de comemoração com a subida da pré-candidata. Os parlamentares, no entanto, querem evitar o chamado “salto alto” para que o entusiasmo com o resultado contamine a campanha. “Os números da pesquisa Sensus tem que ser recebidos com as nossas sandálias da humildade”, disse o ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) ao comentar os resultados no twitter.

De acordo com a sondagem, Ciro Gomes (PSB) teria 10,1%, e Marina Silva (PV), 8,1%. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

Segundo dados apresentados ao Tribunal Superior Eleitoral, sob o registro de número 7594/2010, o levantamento foi feito entre os dias 5 e 9 de abril em 24 Estados, com 2.000 entrevistas.

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